O aumento no número de infecções por Covid-19 traz consequentemente a possibilidade de uma nova onda do vírus. Entretanto, graças ao avanço da vacinação no país, a expectativa é que a população sofra menos os impactos decorrentes da infecção, sejam eles físicos - a vacina ameniza as consequências do vírus no corpo, reduzindo a letalidade do mesmo-; ou externos - mais casos leves, menos leitos ocupados, menos mortes e sistema de saúde menos sobrecarregado.
O surgimento de novas variantes também é observado pelas autoridades de saúde. Apesar das flexibilizações, as medidas protetivas devem ser novamente incorporadas a rotina a fim de reduzir a possibilidade de contato com a Covid-19. Após a crescente de casos, algumas capitais já voltaram a orientar o uso de máscaras. Anteriormente, o uso do acessório era obrigatório em todo o país, ocasionando multa para quem fosse flagrado sem a proteção.
Vacina Covid-19. (Reprodução/ Agência Brasil)
Através de um documento, a Fiocruz reforça a importância da vacinação para a contenção da nova onda "As vacinas e o alívio do sistema de saúde têm contribuído para a redução da letalidade no Brasil e em diversos outros países que alcançaram altas coberturas de vacinação. Importante reconhecer, portanto, que a ampliação da vacinação, priorizando especialmente regiões com baixa cobertura e doses de reforço em grupos populacionais mais vulneráveis, pode reduzir ainda mais os impactos da pandemia sobre a mortalidade e as internações".
O Ministério da Saúde recomenda que o esquema vacinal seja da seguinte forma : idosos com mais de 60 anos - duas doses + dose de reforço + segunda dose de reforço; adultos entre 18 e 59 anos - duas doses + dose de reforço; adolescentes entre 12 e 17 anos: duas doses + dose de reforço e crianças de 5 a 11 anos - esquema composto por duas doses.
Os postos de saúde estão disponíveis para a vacinação e atendimento para esclarecimento de possíveis dúvidas.
Foto destaque: Teste de Covid-19. (Reprodução/ Agência Brasil)