A aplicação da dose de reforço deve ser ampliada para jovens de 12 a 17 anos, é o que diz o ministério da saúde. Os adolescentes receberão a terceira dose da Pfizer, após o período de quatro meses posteriores à segunda. Até o momento essa faixa etária receberia apenas duas aplicações do imunizante da Pfizer ou CoronaVac.
A aceitação para aumentar a distribuição do reforço já é grande entre os integrantes da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da COVID 19 (CTAI-COVID). Ao que tudo indica, o aval para a decisão final deve acontecer até o dia 27 de maio.
Enquanto isso, o CTAI reunirá mais dados epidemiológicos para analisar a fundamentação do tema e a aplicação do imunizante para a faixa etária. Para esses adolescentes, a recomendação do ministério da saúde é que apenas os imunossuprimidos, ou seja, transplantados, portadores de HIV ou câncer, dentre outras condições, devem receber a terceira e quarta dose da vacina. No momento, a quarta dose já foi liberada para idosos acima de 70 anos e adultos imunossuprimidos.
Cerca de 13 milhões de jovens entre 12 e 17 anos já completaram o quadro de vacinação com as duas doses e em breve poderão preencher mais uma no cartão.
Vacina e máscara (Foto: Reprodução/ Pixabay)
Entretanto, a Fiocruz declarou que a vacinação no Brasil está estagnada, principalmente entre pessoas adultas, diminuindo drasticamente a curva da adesão da terceira dose por aqui. A média nacional de pessoas que tomaram a segunda dose gira em torno de 80%. Em certas regiões do país a adesão é muito menor.
No Piauí, por exemplo, mais da metade da população não chegou a tomar a dose de reforço, mostrando uma intensa desaceleração da cobertura vacinal. Já que cerca de 3 milhões de indivíduos tomaram a primeira dose e 2 milhões e 800 mil, aproximadamente, tomaram a segunda.
Foto Destaque: Frascos de vacinas. Reprodução/ Pixabay.