Saúde

Ministério da Saúde cria núcleo de combate à dengue

Governo Federal cria um Centro de Operações que vai organizar ações de combate à dengue, diante do aumento do número de casos nos primeiros meses de 2024

07 Fev 2024 - 11h09 | Atualizado em 07 Fev 2024 - 11h09
Ministério da Saúde cria núcleo de combate à dengue Lorena Bueri

Diante do número crescente de casos de dengue em todas as regiões do país, o Ministério da Saúde anunciou no último sábado (3), a criação de um Centro de Operações de Emergência contra a dengue. O órgão vai monitorar os casos e criar ações para combater o mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

Cenário da dengue no país

A dengue apresenta um crescimento de casos desde o ano de 2022, sendo que no ano passado, passou de 1,6 milhões, com 1904 mortes. Apenas no começo de 2024 já foram contabilizados 262.247 novos diagnósticos da doença com 29 mortes em todo o país. Nesse cenário, as autoridades de saúde estão em alerta e acionaram medidas como implantação de hospitais de campanha para atender os pacientes nas regiões onde há maior incidência. A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, informou que há uma epidemia de dengue e vai realizar a entrada compulsória em imóveis abandonados em busca de focos do mosquito, além da passagem de veneno com carros fumacê nas áreas mais críticas.


Mosquito Aedes aegypt (Foto: reprodução/Divulgação/Prefeitura de Avaré)


Atuação do Centro de Operações

De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Andrade, informou que o foco do núcleo criado pelo Governo Federal será na coordenação de medidas para evitar que o Aedes aegypt se prolifere. Para isso, contará com o apoio de secretarias estaduais e municipais para implementação das ações. Ela ainda destacou que vai se reunir com a Fiocruz para intensificar os testes, a fim de iniciar o tratamento de forma precoce.

Sobre as vacinas contra a dengue, Nísia informou que ainda não há data prevista para início da aplicação, porque é preciso passar pela validação da Anvisa para liberação dos lotes. Mas, até o momento, o Governo já recebeu cerca de 750 mil doses do imunizante, que deve ser aplicado a princípio para a faixa etária entre 6 e 16 anos, conforme orientação da Organização Mundial da Saúde.

 

Foto Destaque: Aedes aegypt sobre a pele (Reprodução/James Gathany/CDC/Folha de Pernambuco)

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