Os gastos com saúde na região metropolitana de Campinas tiveram um aumento de 20% em 2022, é o que aponta o Índice de Potencial Consumo (IPC) Maps, pesquisa que a apresenta o detalhamento do potencial de consumo em mais de vinte categorias de produtos, em mais de cinco mil municípios do país.
Segundo o índice, esse número está relacionado a medicamentos, produtos de farmácia, como curativos, e também planos de saúde e odontológico, além de outros serviços médicos.
A alta de preços é sentida, principalmente, pela população de baixa renda, que possuem menor poder aquisitivo.
Em 2021 o gasto médio com saúde no país foi de R$ 7,1 bilhões, já em 2022 esse número passou a ser de R$ 8,5 bilhões, como aponta a pesquisa.
A população mais afetada pela alta dos preços são as famílias com menor poder aquisitivo (Foto: Reprodução/Freepik/Internet)
Cenário nacional
Ainda conforme o IPC Maps, o setor de saúde deve movimentar no país, até o fim do ano, cerca de R$ 348,3 bilhões, um acréscimo de 11% em relação a 2021.
Somente os gastos com plano de saúde e outros tratamentos devem ser responsáveis por cerca de R$ 180 bilhões desse valor, já os medicamentos devem somar a quantia de R$ 168,3 bilhões em 2022.
Segundo especialistas, o aumento do desemprego durante a pandemia e o crescimento no número de pessoas idosas no país, são os principais fatores para esse aumento, uma vez que pessoas sem emprego tendem a recorrer a planos de saúde individuais, para não ficar sem amparo, e os idosos acabam consumindo um número maior de medicamentos e despendendo de mais cuidados médicos.
Farmácias em queda
Apesar do aumento expressivo no setor da saúde, as farmácias vivem o oposto disso. De 2021 a 2022, mais de 8 mil unidades fecharam as portas no Brasil, esse número representa cerca de 6,4%. Atualmente o país conta com 118.221 farmácias.
Foto destaque: A população mais afetada pela alta dos preços são as famílias com menor poder aquisitivo (Reprodução/Freepik/Internet)