Segundo estudos, o consumo excessivo de álcool, a obesidade e a alimentação pouco saudável pode acarretar diversas consequências para a população, principalmente aos jovens de 18 a 24 anos. E isso ocorre também no Brasil, aumentando diariamente os números, acarretando mais doenças crônicas, que está sendo lideram a quantidade de casos atualmente, de acordo com Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia, publicado nesta quinta-feira (29).
Má alimentação está entre os fatores mais preocupantes (Foto: Reprodução/Ron Lach)
A drástica porcentagem excessiva de pessoas com maus hábitos chega a ser surpreendente, chegando a alcançar o índice de 90% de pessoas obesas. 17,1% em 2023 antes 9% em 2022. A vida pouco saudável se resume a ficar frequentemente as telas ao invés de realizar algo realmente produtivo, como fazer algum exercício físico. Mais de 76,01% jovens ficam diante de uma tela, como também a má alimentação.
O consumo de doces e refrigerantes sem qualquer equilibrio também é um vilão para a saúde. A falta de legumes e verduras na alimentação pode trazer sequelas para a vida toda. A substituição de água por sucos artificias geram consequências maléficas, tanto que em 2019, 541.160 pessoas com idades entre 30 e 69 anos morreram pelo fato de não possuírem uma alimentação saudável. Segundo o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens/USP).
"O consumo de alimentos ultra processados representa uma importante causa de morte prematura no Brasil. A redução da ingestão de alimentos ultra processados promoveria ganhos substanciais em saúde para a população e deveria ser uma prioridade da política alimentar para reduzir a mortalidade prematura", concluíram os autores no estudo.
“Entender o comportamento da população brasileira quanto aos fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis, que são a maior causa de morte no mundo, é fundamental para orientar as prioridades, o planejamento e ações relacionadas às políticas públicas de saúde”, diz Pedro de Paula, diretor-executivo da Vital Strategies
Portanto, uma alimentação saudável, como também atividades físicas pode ser um bom aliado para aqueles que desejam ter uma vida com qualidade, tanto para jovens como também para idosos.
Foto destaque: homem segura dois hambúrgueres. Reprodução/Pixabay