Com o avanço da tecnologia os cientistas têm desenvolvido sistemas onde as pessoas nunca possam imaginar, pois quando citamos esse assunto, o ser humano em sua maior totalidade imagina em melhorias nos eletrônicos como aparelhos celulares, computadores, entre outros e nem sempre se resume nessa questão.
Por sua vez, a ciência tecnológica desempenhou papel com seus estudos visando a área da saúde fazendo com que a medicina pudesse avançar ainda mais.
Essa tecnologia publicada na revista Nature, que é especialmente focada na área da ciência, foi feita por suíços. Trata-se de um implante eletrônico no cérebro do holandês Gert-Jan Oskam, de 40 anos, realizado em julho do ano de 2021.
Detalhes dos procedimentos realizados no holandês:
Foram feitos dois orifícios circulares em cada lado do crânio dele, com 5 cm de diâmetro, acima das regiões do cérebro envolvidas no controle do movimento. Após isso, foi inserido dois implantes em forma de disco que transmitem sinais cerebrais sem fio que fazem com que os desejos de Gert-Jan se comuniquem com dois sensores presos a um capacete em sua cabeça. Ele ficou paraplégico devido ao acidente que sofreu há 12 anos atrás quando andava de bicicleta.
Medula espinhal, contornando seções lesionadas e permitindo que ele andasse. (Foto: Reprodução/Jimmy Ravier/EPFL via NYT)
O procedimento foi realizado pela neurocirurgiã Jocelyn Bloch, professora da Universidade de Lausanne que fica localizada na Suíça e após realização ela explica que isso é apenas um estágio de pesquisa básica e que poderá levar um longo prazo para poder prestar esse serviço a pacientes que têm paralisia. "O importante para nós não é apenas realizar um experimento científico, mas eventualmente dar mais acesso a mais pessoas com lesões na medula espinhal que estão acostumadas a ouvir dos médicos que precisam se acostumar com o fato de que nunca mais terão movimentos."- afirma a neurocirurgiã Jocelyn Bloch.
Enquanto isso, Harvey Sihota, executivo-chefe da ONG britânica Spinal Research mostrou-se satisfeita com o trabalho realizado. Ela não teve participação nas pesquisas, mas acredita que mesmo havendo um longo caminho a ser percorrido é um avanço tecnológico de uma promessa grandiosa.
Foto destaque: Gert-Jan Oskam realiza movimentos das pernas e o ritmo dos passos graças ao cérebro (Reprodução/Fabrice COFFRINI / AFP)