O Escritório Nacional de Segurança da Cadeia Alimentar (Nebih, na sigla em inglês) nesta terça-feira, 20, informou que a Hungria relatou um surto do vírus altamente patogênico da gripe aviária H5N1 em uma fazenda de perus.
De acordo com informações do “Globo Rural”, as autoridades disseram que deram início ao abate de mais de 25.000 perus na fazenda onde o vírus foi detectado. Tal surto foi relatado no condado de Hajdu-Bihar.
O Nebih, no mês passado, relatou surtos de H5N1 em três fazendas nos condados de Bacs-Kiskun e Bekes.
Hungria relata surto de gripe aviária H5N1 em fazenda de perus#AgroTimes #Agropecuária #Frangohttps://t.co/8Q7wIbfeh5
— Agro Times (@leiaagrotimes) December 20, 2022
Post sobre a notícia. (Reprodução/Twitter @leiaagrotimes)
Segundo informações da “CNN Brasil”, a gripe aviária, também conhecida pelo nome influenza aviária, é uma enfermidade que geralmente afeta apenas as aves.
O veículo de comunicação mostra que os nomes das cepas dos vírus influenza são definidos pelas proteínas essenciais para a capacidade de infecção, que são a hemaglutinina (H) e a neuraminidase (N). Há diversas cepas diferentes da enfermidade, sendo que existem 16 subtipos H e 9 subtipos N. Somente aqueles marcados como H5, H7 e H10 causaram mortes em seres humanos.
A forma mais comum e mortal que existe do vírus é chamada de Influenza A (H5N1) ou também vírus H5N1.
O diagnóstico e tratamento.
O site citado mostra que a maioria dos casos de infecções humanas por gripe aviária deve-se ao contato com aves, que estão infectadas ou superfícies contaminadas com excreções de aves infectadas, como saliva, secreções nasais ou as fezes do animal.
Dentre os sintomas, há febre, tosse, dor de garganta e, às vezes, doenças respiratórias graves e pneumonia.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, recomenda alguns medicamentos para o tratamento, dentre eles tem: oseltamivir oral (Tamiflu, nome comercial), zanamivir inalado (Relenza, nome comercial) e permavir intravenoso (Rapivab, nome comercial).
Sua taxa de mortalidade é de cerca de 60% para os indivíduos humanos infectados.
Foto Destaque: A informação é do Escritório de Segurança da Cadeia Alimentar do país. Reprodução/REUTERS/Amira Karaoud.