Anunciado nesta quarta-feira (24) pela revista especializada Nature Medicine, pessoas que foram vacinadas e diagnosticadas com o vírus, ainda sofrem pela covid longa.
Durante o processo de pesquisa, cientistas avaliaram os registros médicos de saúde dos veteranos de guerra norte-americanos. 113.474 pessoas que foram analisadas não concluíram o esquema vacinal e 33.940 estavam imunizados.Os pesquisadores ainda avaliaram referência de mais de 100 mil casos de vacinados com idade e etnias distintas, infectada pela covid 19.
Pesquisas sobre a Covid-19. (Foto: Reprodução/ Pixels)
A Partir desse processo os cientistas analisaram os dados de 34 mil pessoas entre homens e mulheres que tiveram infecção mesmo após o uso da vacina e descobriram que os sintomas do vírus da covid 19 foi mais comum nas pessoas que receberam apenas uma dose da vacina.
Segundo a pesquisa, pessoas que se vacinaram tiveram infecções, quando comparadas com os indivíduos que testaram negativo para o vírus, apresentaram um risco maior de desenvolverem sintomas de distúrbios pulmonares e cardiovasculares devido ao coronavírus.
Apesar disso, os pesquisadores enfatizam melhores estratégias de prevenção com as infecções que precisam ser desenvolvidas e os dados de análise necessariamente são importante para a compreensão dos efeitos a longo prazo do vírus da Covid 19.
O infectologista Leandro Machado analisou sobre os dados verificados nos estudos que refletem os especialistas e comentou que “Nós sabemos que o papel da vacina é evitar danos mais graves, que podem gerar a morte dos pacientes. Essas complicações de covid longa podem, sim, acontecer. São um risco, mesmo em quem foi imunizado. Por isso, é importante adotar outras medidas preventivas, como a máscara e o uso do álcool em gel, por exemplo”.
Leandro Machado também afirmou acreditar que outras medidas ao combate à enfermidade podem surgir no futuro, devido ao avanço da tecnologia. “Com a covid-19, tivemos um recorde na produção de imunizantes, usando técnicas totalmente novas. É bastante possível que venham surgir novos fármacos e medicamentos que evitem essas sequelas longas e até a forma leve da doença”, comentou.
Foto destaque: pesquisa em andamento sobre Covid longa. Reprodução/Pexels