Saúde

Estudo mostra que pessoas noturnas têm risco maior de doenças crônicas

Segundo estudo, pessoas noturnas têm risco maior de doenças crônicas. A pesquisa descobriu que condições como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas eram comuns em indivíduos que acordam mais tarde

21 Set 2022 - 11h24 | Atualizado em 21 Set 2022 - 11h24
Estudo mostra que pessoas noturnas têm risco maior de doenças crônicas Lorena Bueri

Segundo novo estudo, os indivíduos que têm preferência por dormir e acordar tarde, correm risco maior de acabar desenvolvendo diabetes do tipo 2 e, também, doenças cardíacas. Pessoas com esse hábito é um cronotipo do sono chamado de notívagos. No estudo, ao contrário dos primeiros, os notívagos eram bem mais sedentários, possuíam níveis baixos de aptidão aeróbica e queimavam menos gordura, conforme divulgado pela CNN Brasil. 

O estudo, publicado na revista Experimental Physiology, aponta que esses indivíduos tinham maior propensão a serem resistentes à insulina. Dessa forma, seus músculos necessitam de uma maior quantidade de insulina para conseguirem a energia que precisam. 


Post sobre a pesquisa. (Reprodução/Twitter @CNNBrasil)


O autor sênior do estudo Steven Malin, professor associado do departamento de cinesiologia e saúde da Universidade Rutgers, em Nova Jersey, afirmou que: “A insulina diz aos músculos para serem uma esponja e absorverem a glicose no sangue”

O professor deu continuidade à sua fala exemplificando que é como se fosse a água de uma torneira que “você abre a água e uma gota toca a esponja e é imediatamente absorvida. Mas se você não está se exercitando, envolvendo esses músculos, é como se aquela esponja ficasse sentada por alguns dias e ficasse dura. Uma gota de água não vai torná-lo macio novamente”.

Malin inclusive acrescenta que, se o cronotipo do sono afeta a maneira como o corpo utiliza a insulina e também o metabolismo, ser uma pessoa da noite pode mostrar utilidade na prevenção do risco de alguém ter doenças cardíacas e diabetes do tipo 2. 

Uma profissional que não participou da pesquisa, Phyllis Zee, professora de neurologia e diretora do Centro de Medicina Circadiana e do Sono da Faculdade de Medicina Feinberg da Universidade Northwestern, em chicago, afirma: “O estudo acrescenta ao que sabemos […] Há boas evidências de que dormir até tarde está associado a um risco maior de doenças metabólicas e cardiovasculares”


Post divulgando a pesquisa. (Reprodução/Twitter @Metropoles)


Outro ponto apresentado é que todos os seres-humanos possuem um ritmo circadiano, que nada mais é que um relógio de 24 horas responsável por regular a liberação de melatonina, um hormônio, com o intuito de promover o sono e diminui a produção para que a pessoa acorde.  

Além de ter a já citada função, o relógio biológico também consegue indicar quando o indivíduo fica com fome, quando sente-se mais lento e animado o bastante para praticar exercícios.  

De acordo com o estudo, o cronotipo de sono pessoal de alguém, que acredita-se ser herdado, consegue alterar o ritmo natural. Se o sujeito for um madrugador inato, o ritmo circadiano libera a melatonina bem mais cedo que o normal, assim dando energia para que o mesmo torne-se mais ativo no período da manhã. Porém, em sujeitos noturnos, o relógio interno libera melatonina mais tarde, fazendo com que as manhãs sejam mais lentas.

O estudo mostra que o tal cronotipo do sono pode afetar profundamente a produtividade de alguém (como o desempenho escolar e o funcionamento social). 

Sendo assim, conforme Malin, os sujeitos madrugadores tem a tendência de terem um desempenho melhor na escola e são mais ativos no decorrer do dia, o que justifica em parte porque os estudos mostram que essas pessoas têm menos risco de desenvolverem doenças cardiovasculares. Já os noturnos podem correr mais riscos, além de também usarem com maior frequência tabaco, álcool e cafeína. 

O autor sênior aponta que as pesquisas sugerem que os cronotipos posteriores possuem maior gordura corporal localizada no estômago e região abdominal, “uma área que muitos profissionais de saúde acreditam ser pior para nossa saúde”, disse. 

O veículo de comunicação brasileiro mostra que os pesquisadores classificaram 51 adultos sem doença cardíaca ou diabetes em cronotipos matinais ou noturnos, claro baseado nas preferências naturais de sono e vigília. 

No decorrer do estudo, os participantes se alimentaram com uma dieta controlada e fizeram jejum durante a noite, isso enquanto foram monitorados seus níveis de atividade por uma semana. 

 

Foto Destaque: Estudo mostra que pessoas noturnas correm risco de desenvolver doenças crônicas. Reprodução/Twitter @CNNBrasil.

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