A Food and Drug Administration (FDA) autorizou a quarta dose da vacina contra a Covid-19 para pessoas com mais de 50 anos nos Estados Unidos. Nesta terça-feira (29), a agência reguladora de alimentos e medicamentos deliberou a ação com o objetivo de proteger os membros da faixa etária contra casos graves da doença, autorizando a aplicação do imunizante da Pfizer/BioNTech ou da Moderna.
Para tomar a decisão, o FDA analisou os resultados obtidos a partir da dose de reforço adicional aplicada quatro meses depois da última. A entidade observou que houve uma melhora na proteção contra o coronavírus na forma grave, o que implica em uma nova iniciativa de imunizar a população e assegurar a saúde dos idosos.
Vacina da Moderna estará liberada para a administração em idosos e imunossuprimidos. (Foto: Reprodução/Pixabay).
Enquanto os imunossuprimidos que completaram o esquema vacinal com as quatro doses há pelo menos quatro meses, já estão elegíveis para a quinta dose. Neste quadro, encaixam-se portadores de HIV e transplantados. Destinada a esta classe, a vacina da Pfizer estará disponível para aqueles com mais de 12 anos, e a da Moderna, para maiores de 18 anos.
De acordo com o cientista do FDA, Peter Marks, em relação aos idosos e imunossuprimidos, a evidência atual sugere uma diminuição na proteção contra os casos graves da Covid-19 no decorrer do tempo. Isto explica a importância de administrar mais uma dose da vacina para esses grupos.
Além disso, a organização exibiu dados de um estudo realizado em Israel, que indica os efeitos da quarta dose injetada quatro meses após a terceira em 700 mil pessoas. O resultado do estudo indica que a vacina adicional é segura.
Ainda, a agência mostrou dados de um estudo com 154 profissionais de saúde contemplados com a quarta dose. Neles, os anticorpos se elevaram duas semanas após a aplicação do imunizante e estenderam as barreiras de proteção para as variantes do coronavírus, delta e ômicron.
Foto Destaque: Aplicação de vacina. Reprodução/Pixabay.