Nesta quinta-feira (19) é comemorado o Dia Mundial de Doação de Leite Humano, a data é uma iniciativa que tem por objetivo informar e promover o aleitamento materno por meio da doação.
Os bebês prematuros, por exemplo, têm dificuldade em sugar o leite materno e dependem de bancos de leite humano, assim como diversas crianças que encontram-se internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) neonatais e que, por inúmeros motivos, não podem ser amamentadas diretamente do seio da mãe.
Alimento de ouro
O Ministério da Saúde considera o leite materno um alimento de ouro, devido à sua importância para o desenvolvimento saudável das crianças, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a amamentação pode reduzir em até 13% a mortalidade de crianças abaixo de cinco anos de idade.
Segundo um estudo realizado no Brasil e publicado na “The Lancet Global Health”, as gorduras presentes no leite materno são cruciais para o desenvolvimento saudável do cérebro, impactando positivamente o QI das crianças na vida adulta.
Além disso, resultados de uma análise realizada por pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas, o consumo de leite materno reduz doenças crônicas durante a vida, como, por exemplo, diabetes tipo 2 e hipertensão.
Bebê sendo amamentado (Foto: Reprodução/ Mil Dicas de Mãe)
A importância da doação
A doação é, muitas vezes, a única forma de acesso de bebês prematuros e/ou de baixo peso ao leite materno, no entanto, os estoques de bancos de leite encontram-se muito baixos e qualquer quantidade de doação é de extrema ajuda aos recém-nascidos internados, de acordo com o Ministério da Saúde, a depender do peso e das condições clínicas, pode ser necessário apenas 1ml a cada refeição.
Para saber o posto de coleta mais próximo de você, acesse o site da Rede Global de Bancos de Leite Humano, faça sua doação.
Podem doar leite, mulheres que possuam um volume maior do que o necessário para alimentar seu bebê, que sejam saudáveis e não utilizem medicamentos que possam impedir a doação.
Foto Destaque: Mãe amamentando seu bebê. Reprodução/ Revista Crescer