Classificada como uma “crise negligenciada pela saúde global”, a Organização Mundial da Saúde (OMS) constata que mais 300 milhões de pessoas são vítimas de depressão no mundo. Entenda o que é, os sintomas, causas, e os tratamentos que podem ser utilizados para tratar a doença.
A depressão é um transtorno de humor que segundo os especialistas se desenvolve a partir das funções que nosso organismo possui, a digestiva, a auditiva, e outras que ao adoecer podem desenvolver esse transtorno. Uma pesquisa feita no Brasil estimou que 11,3% das pessoas entrevistadas foram diagnosticas com depressão.
Principais sintomas
As principais percepções para diagnosticar a depressão são: tristeza e anedonia (falta de interesse em atividades que antes eram de interesse). Muitas vezes a impaciência e o pessimismo podem ser fatores influentes, sem existir tristeza. Outros sintomas podem ser: redução da concentração, impaciência, irritabilidade, mudanças no sono, cansaço, mudança no apetite.
Tratamento
Uma das perguntas mais frequentes pelas pessoas é: “depressão tem cura?”, e a resposta é que apesar de não ter cura, ela é uma doença que possui tratamento, assim como diabetes e hipertensão.
O tratamento vai depender da intensidade da doença. Em alguns casos, o antidepressivo é utilizado a partir da prescrição de um psiquiatra, em outros, a psicoterapia já pode ajudar o paciente. E mesmo com a utilização de medicamentos para tratá-la, não é indicado que esta seja a única forma de controle, sendo necessário o acompanhamento multidisciplinar, além da adoção de hábitos saudáveis, como a prática de esportes e um alimentação equilibrada.
Depressão atinge cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, segundo a OMS (Foto: reprodução/Veja Saúde)
Causa e fatores que ajudam a desenvolver a doença
Estudiosos apontam a depressão como uma condição complexa e que diversos fatores podem influenciar no desenvolvimento do transtorno. Independente do motivo que tenha gerado a doença, a culpa nunca é do paciente. Cerca de 80% das pessoas com depressão no Brasil não buscam tratamento por falta de acesso a rede de saúde ou por preconceito, por achar que é sinônimo de fraqueza e fragilidade.
Problemas econômicos, familiares, trabalhistas, histórico de abuso, violência, eventos traumáticos, luto, perda de emprego. Esses são os fatores que influenciam no desenvolvimento da doença.
As mulheres têm duas vezes mais chances de desenvolverem depressão do que os homens e a faixa etária que mais aumenta casos é a adolescência.
Foto destaque: luto, perda de emprego, traumas, são fatores que influenciam para a depressão (Reprodução/Hospital Santa Mônica)
