Saúde

Dengue afeta mais de 1,6 milhão de brasileiros em 2023 com crescimento de 17,5% de casos

Diante das projeções para 2024 e estratégias de combate em andamento, autoridades de saúde alertam para a necessidade de ações integradas, investimentos e conscientização

08 Dez 2023 - 16h57 | Atualizado em 08 Dez 2023 - 16h57
Dengue afeta mais de 1,6 milhão de brasileiros em 2023 com crescimento de 17,5% de casos Lorena Bueri

O Brasil enfrenta um aumento significativo nos casos de dengue, com um crescimento de 17,5% em 2023, totalizando mais de 1,6 milhão de casos, conforme anunciado, nesta sexta-feira (8), pelo Ministério da Saúde.

Essa estatística representa um aumento em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 1,3 milhão de casos. Além disso, o número de óbitos também aumentou, passando de 999 para 1.053.

Os estados mais afetados pela doença foram Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Goiás. O Ministério da Saúde está analisando a possibilidade de incorporar uma vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). O aumento é atribuído a diversos fatores, incluindo variações climáticas, aumento das chuvas, maior suscetibilidade da população e mudanças na circulação do vírus.

Método Wolbachia

Diante desse cenário preocupante, o governo está implementando estratégias de combate, como a introdução de mosquitos que não transmitem a dengue em seis novas cidades.

O método conhecido como Wolbachia, que utiliza mosquitos infectados para bloquear a transmissão dos vírus, está sendo expandido para mais municípios, visando controlar as arboviroses. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, alertou para as projeções de epidemia em algumas regiões em 2024.

Paralelamente, o Ministério da Saúde abriu uma consulta pública sobre a possível incorporação da vacina Qdenga no SUS, com recomendação inicial favorável pela Conitec, sujeita a negociação de preço pela fabricante, a Takeda Pharma.

Medidas preventivas

Como parte das ações preventivas, o governo federal investirá R$ 256 milhões no fortalecimento da vigilância das arboviroses, com foco no combate ao Aedes aegypti. O reforço inclui capacitação de profissionais de saúde, repasses financeiros para estados e municípios, e a criação da Sala Nacional de Arboviroses.


Agentes de vigilância em saúde (Foto: reprodução/Agência Brasil/Fernando Frazão)


A projeção para o próximo verão indica aumento de casos devido à combinação de calor intenso e chuvas, possivelmente relacionadas ao fenômeno El Niño. Já as mudanças climáticas, juntamente com a circulação simultânea dos sorotipos 1, 2, 3 e 4 do vírus, contribuíram para o cenário atípico de 2023.

O governo lançou a campanha "Combate ao Mosquito: para fazer diferente, precisamos agir antes" para conscientização, veiculada na TV aberta e redes sociais. Além disso, foi inaugurada a Sala Nacional de Arboviroses e o Painel Público de Monitoramento de Arboviroses para fornecer dados em tempo real à população.

 

Foto destaque: Agentes de vigilância em saúde fiscalizam e orientam moradores sobre focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, em Perdizes (Reprodução/Agência Brasil/Fernando Frazão). 

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