O contágio em massa do Coronavírus deixou muitas preocupações, tendo em vista o número de mortes decorrentes da infecção. Apesar de atualmente a situação planetária ter se regularizado e voltado ao “normal”, variantes da doença continuam surgindo. Dessa vez, nos Estados Unidos, a subvariante EG.5, conhecida como Eris, tornou-se dominante no país.
Imagem Ilustrativa do teste da Covid. (Foto: reprodução/Pmh)
Riscos e ameaças da subvariante
Segundo o professor de Microbiologia Molecular e Imunologia na Escola de Saúde Pública Bloomberg da Universidade Johns Hopkins, Andrew Pekosz, a preocupação maior dá-se pelo aumento da propagação do vírus, pois em relação ao próprio, o profissional menciona não ser algo distinto ao que já circula nos últimos meses.
Identificado na China em fevereiro do presente ano (2023), o vírus é uma descendente da Ômicron XBB.1.9.2, possuindo mutação capaz de ajudar a escapar dos anticorpos gerados pelo sistema imunológico que responde às vacinas e variantes. Esse pode ser o fator de novamente os casos de Covid terem aumentado. Porém, em relação à possibilidade de causar doenças graves, segundo Pekosz, a subvariante não apresenta novas habilidades, assim como, testes diagnósticos e tratamentos como o Paxlovid estão sendo suficientes para controlá-la.
Posicionamento dos Estados Unidos frente a contaminação
Após ter sido detectada pela primeira vez, em abril de 2023, nos Estados Unidos, Eric Topol, Vice-presidente executivo da Scripps Research na Califórnia, afirma não estar excessivamente preocupado com a subvariante, diz ainda, que sua preocupação maior está voltada as pessoas com alto risco, pois acredita que, “as vacinas que elas receberam estão muito distantes de onde o vírus está agora e para onde está indo”.
Vacina da Covid-19. (Foto: reprodução/Wiy)
Os especialistas também afirmam estarem mais apreensivos com outras variantes emergentes que carregam a mesma mutação evasiva, assim como, por outras que podem aumentar transmissões. A combinação dessas mutações foi denominada pelos cientistas como “FLip”, pois ambas invertem as posições de dois aminoácidos, rotulados como F e L. Felizmente, há reforço de vacina atualizado que foi desenvolvido baseado em outra variante, geneticamente semelhante à Eris e, uma nova formulação está em andamento.
Foto Destaque: Imagem Ilustrativa do Coronavírus. Reprodução/Ottawacitizen