Nesta quarta-feira (12) , o país registrou mais de 87 mil novos casos de Covid-19 e 133 mortes em 24 horas. Os números foram divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). O Brasil soma 620.371 óbitos e 22.716.931 de infecções causadas pelo novo coronavírus.
O cenário atual está preocupando órgãos científicos, a alta de casos de Covid-19 no país é um indicador para que os cuidados sejam redobrados. Além disso, a população está tensa a respeito dos números tão altos após tantos meses em queda. Ainda segundo especialistas, fatores como relaxamento das regras sanitárias, aglomerações decorrentes das festas de final de ano e o aparecimento de novas variantes foram determinantes para a crescente dos números de casos na atualidade.
Aumento do número de novos casos assola o país. (Foto: Reprodução/Dado Ruvic/Reuters)
"Estamos assistindo ao aumento de casos. E, como em outros países que têm uma campanha (de vacinação) forte como a nossa, a nossa expectativa é de que não tenha um impacto em hospitalização e em óbitos", afirmou o representante da pasta.
Diante da chegada da variante Ômicron, a qual foi identificada pela primeira vez no Brasil em 30 de novembro de 2021 e mais contagiosa que as demais, os casos de Covid-19 dispararam. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu a variante como "prevalente" no país. Ele reconheceu que há um aumento nos números de infecções, mas acredita que isso não será suficiente para impactar a rede de saúde nem provocar uma disparada no número de mortes por causa do alcance da vacinação contra a covid-19.
Por causa da vacinação, não é observado um aumento de óbitos. A vacinação está a favor da população, quando compara-se volume de internações e números de óbitos. Até a última terça-feira (11) o Brasil registrou 67,86% da população com 2ª dose da vacina contra o novo coronavírus, ao passo que 14,38% dos brasileiros também recebeu a dose de reforço contra o coronavírus.
As recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde continuam as mesmas praticadas nos últimos meses: evitar aglomerações, uso de máscara de proteção facial e lavar as mãos constantemente.
Foto Destaque: Procura por testes de Covid-19 aumentaram. Reprodução: Ernesto BENAVIDES / AFP.