De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) Todo ano, são diagnosticados 10 mil casos novos casos de câncer de bexiga no Brasil. A doença consegue afetar mais homens do que mulheres.
Segundo o inca, a probabilidade de pessoas desenvolverem a doença são homens brancos e com idade mais avançada. O tabagismo pode aumentar de acordo com o risco e está associado à doença em 50% a 70% dos casos. A exposição a diversas substâncias químicas também está ligada ao desenvolvimento do câncer de bexiga. A detecção precoce do câncer possibilita maior chance de um possível tratamento.
Pessoa em tratamento (Foto: reprodução/ Instagram)
Confira alguns fatores de risco e medidas de prevenção do câncer. Segundo o inca o câncer de bexiga atinge as células que cobrem o órgão e pode ser classificado com três tipos, que são Carcinoma de célula de transição, que começa nas células de tecido mais interno do órgão bexiga, o que representa maior parte dos casos nessa categoria de câncer. Carcinoma de células escamosas, afeta as células que podem surgir na bexiga, após uma infecção ou irritação prolongada. Adenocarcinoma, começa nas células de secreção, que se formam na bexiga depois de um longo tempo de irritação ou alguma inflamação.
O câncer de bexiga começa nas células de transição e podem disseminar o órgão, invadindo a parede muscular e se espalhar para outros órgãos próximos. No caso da doença expandir para outros órgãos, o câncer se torna invasivo, o que pode ser mais grave. Já nos casos em que o câncer se encontra limitado ao tecido que reveste o órgão da bexiga é considerado superficial.
A doença do câncer de bexiga apresenta uma alta probabilidade de desenvolvimento entre os homens brancos e de idade avançada. “Sabemos que homens brancos de idade mais avançada tem uma facilidade maior em desenvolver doenças malignas, e principalmente a questão do câncer. O cigarro é o principal fator facilitador do câncer de bexiga, ele está em torno de cinquenta a setenta por cento dos diagnósticos de câncer de bexiga”, comenta o médico urologista Fernando Leão, cirurgião robótico do hospital Israelita Albert Einstein de São Paulo e Goiânia.
Além do tabagismo, a exposição a compostos considerados químicos relacionados ao trabalho, como a agricultura, construção, indústria e fundição, também favorece o surgimento do câncer de bexiga.
Foto destaque. Idosos no em tratamento. Reprodução / Instagram