Nesta segunda-feira (10), iniciou-se o processo de vacinação contra a gripe em todo o país, nos postos de saúde pública. No momento, a vacinação tem como alvo o público prioritário, sendo realizada até o dia 31 de maio.
A vacina é produzida pelo Instituto Butantan, e a proteção é para vírus que causam a influenza A, como a H1N1 e a H3N2, e para a influenza B, como a chamada Victoria.
Segundo o Governo Federal, há 81 milhões de pessoas no país, que fazem parte desse grupo prioritário, e o objetivo é vacinar pelo menos 90% da população nesse grupo. Em São Paulo por exemplo, em 2022, apenas 69% do público-alvo, foi vacinado.
Quem está no grupo prioritário e tem direito a vacinação pelo SUS
- Pessoas com 60 anos ou acima
- Crianças entre seis meses e cinco anos de idade
- Trabalhadores na área da saúde
- Professores G
- Gestantes
- Mulheres no pós-parto
- Pessoas com deficiência permanente
- Pessoas imunossuprimidas
- Caminhoneiros
- Crianças e adolescentes sob medidas socioeducativas
- População privada de liberdade
- Funcionários do sistema prisional
- Trabalhadores de transporte coletivo
- Trabalhadores portuários
- Povos indígenas
- Ribeirinhos
- Quilombolas.
Os grupos que fazem parte da lista de prioridades, são atualmente aqueles que possuem um maior risco de desenvolver complicações com a gripe, ou que estão mais expostos ao vírus.
Profissionais da saúde já se preparando para aplicar as vacinas no RJ (Reprodução/Prefeitura do Rio de Janeiro - Marcos de Paula)
Quem não está nessa lista, deverá esperar o Ministério da Saúde liberar as vacinas para a população de um modo geral, que provavelmente acontecerá após o fim da campanha nacional, no dia 31 de maio, caso sobrem doses que não foram usadas no grupo especial. Ou, quem quiser também, pode ir para uma rede privada e pagar para tomar uma dose.
Como já dito, essas vacinas do SUS são trivalentes, combatendo três cepas diferentes de vírus. Já a vacina nas redes privadas, são tetravalentes, combatendo quatro cepas diferentes.
Além das três (H1N1, H3N2 e Victoria), a vacina da rede privada também combate outra variante do Influenza B, conhecida como Yamagata.
Todas as vacinas, segundo os infectologistas responsáveis, são atualizadas anualmente, tanto da rede privada, quanto do SUS, de acordo com as normas da OMS.
Foto Destaque: Preparação de vacina contra a griipe no DF (Reprodução/Breno Esaki - Agência de Saúde)