Nesta sexta-feira (20) a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, em Santa Catarina, informou resultados preliminares que indicam o norovírus como o causador da epidemia de diarreia que está ocorrendo em Florianópolis em janeiro.
Foram notificados mais de 3 mil casos na capital catarinense neste ano. O resultado acabou sendo divulgado após estudo de amostras enviadas para o laboratório de virologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da BiomeHub, que é uma empresa de análises de microrganismos.
O norovírus pode ser passado de uma pessoa para outra pela tosse e também em contato com mãos contaminadas, é facilmente transmitido por alimentos e bebidas contaminados e pode ser passado em locais de confinamento ou aglomerações. Outra coisa que pode influenciar na transmissão do vírus são as condições sanitárias.
UPA em Florianópolis (Foto: Reprodução/Juan Todescatt/NSC TV)
De acordo com a secretária, o norovírus foi identificado em 63% das amostras de fezes coletadas no norte da capital, onde é o ponto de maior concentração de casos, porém a análise complementar ainda está em curso nos laboratórios, onde tem atuado em parceria com a Vigilância em Saúde de Florianópolis.
Para se prevenir do norovírus, a Vigilância Epidemiológica de Florianópolis divulgou algumas orientações.
- Consuma apenas água potável e tratada com processo de desinfecção por cloro ou outra tecnologia;
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou solução antisséptica;
- Faça gelo apenas com água potável;
- Checar se os alimentos foram bem preparados;
- Higienize a caixa d'água de sua residência;
- Não se banhar em praias consideradas impróprias para banho e locais perto de saídas de rios e córregos.
Conforme o Ministério da Saúde (MS), o norovírus tem uma alta capacidade infecciosa e é resistente, ele pode permanecer em superfícies com quais a pessoa que está infectada teve contato, o que acaba facilitando a transmissão para outras pessoas.
Os sintomas que são mais comuns da infecção são diarreia, náusea, vômito, febre e dor no abdômen, esse sintomas costumam durar entre um e três dias.
O tratamento acontece por meio de repouso e ingestão de líquidos, para que o paciente não venha a se desidratar.
Foto Destaque: Emergência no Norte de Florianópolis. Reprodução/Marcelo Bittencourt/Futura Press