Saúde

Cientistas mostram em pesquisa que poluição atmosférica eleva o risco de Parkinson

Estudo feito nos Estados Unidos revelou que moradores de regiões com níveis elevados de poluição têm chances maiores de desenvolver o Parkinson do que aquelas que não são tão expostas

02 Nov 2023 - 11h09 | Atualizado em 02 Nov 2023 - 11h09
Cientistas mostram em pesquisa que poluição atmosférica eleva o risco de Parkinson Lorena Bueri

Cientistas do Barrow Neurological Institute publicaram um artigo no mês de outubro na revista científica Neurology, um estudo concluindo a relação entre a maior poluição atmosférica com a incidência da doença de Parkinson na população, comparando com aquelas pessoas que não são tão expostas. A pesquisa revelou que a população exposta a níveis altos de poluição do ar tem cerca de 56% de chances de ter a doença.

A análise foi feita nos Estados Unidos para comprovar a relação entre os níveis altos de poluição atmosférica com as regiões onde há incidências maiores da doença de Parkinson, pois estudos anteriores demonstravam que pequenas partículas de poeira causavam inflamações no cérebro e isso ajudaria a doença se desenvolver.

Variações entre regiões

A pesquisa concluiu que componentes tóxicos no ar também são fatores determinantes para o aumento das chances de desenvolvimento da doença e que isso variou em regiões dos Estados Unidos.

Algumas cidades que apresentam níveis bastante elevados de poluição e que tem parques industriais que ajudam a aumentar essas condições, como o vale do rio Mississippi-Ohio, que foi considerada a cidade-chave para a doença, assim como partes do Texas, Kansas e a ponta da Flórida.

As regiões que residem na parte central dos Estados Unidos têm menos risco de desenvolver o Parkinson, revelou a pesquisa dos cientistas. A situação da poluição nesses locais é melhor do que no restante do país.


Idoso em tratamento de ParkinsonCientistas concluiram que os níveis de poluição influenciam no desenvolvimento do Parkinson (Foto: reprodução/Freepik/Freepik)


Refinamento da pesquisa

Os pesquisadores utilizaram dados do Medicare, sistema de saúde do governo destinado a pessoas com mais de 65 anos, que identificou 90 mil pessoas com o Parkinson. Esses doentes foram divididos por bairro, que permitiu que os cientistas conseguissem calcular os valores da incidência da doença em cada região, assim como dados médios anuais da poluição do ar nessas regiões estudadas.

O trabalho foi concluído após acertarem dados importantes, como idade, sexo, fatores de risco, histórico de fumantes e fatores de risco. Após essas identificações, foi constatado a ligação entre a exposição durante a vida da pessoa à poluição e o desenvolvimento posterior da doença de Parkinson.

 

Foto Destaque: estudo comprovou que partículas finas junto com substâncias tóxicas no ar ajudam a desenvolver a doença de Parkinson (Reprodução/Freepik/Freepik)

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