Após o recente aumento no número de casos de Covid-19, algumas capitais voltaram com a recomendar o uso da proteção facial em lugares fechados. O uso do acessório deixou de ser obrigatório gradativamente em todas as capitais do país e no Distrito Federal em decorrência da melhora dos indicadores relacionados a Covid-19, entretanto com o crescimento no número de contágio, os cuidados preventivos - incluindo a máscara -; para evitar o contato com o vírus devem ser redobrados a fim de evitar uma nova onda de casos.
Dentre as capitais que retornaram a recomendar o uso do acessório estão: São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte. As informações são de um levantamento realizado pela Agência CNN.
Campanha de vacinação em São Paulo - uma das medidas preventivas para a contenção da nova onda (Reprodução/ Instagram)
Na capital paulista, a decisão foi influenciada pelo aumento de testes rápidos de antígenos positivos. No último dia 31, o Comitê Científico do estado retornou com a orientação para o uso da proteção facial, entretanto, não houve mudanças na legislação vigente.
Já em Curitiba, o aumento das infecções atrelado a sobrecarga enfrentada pelo sistema hospitalar que tem atendido demandas relacionadas a Covid-19 e outras síndromes respiratórias, ocasionaram a orientação para retomada do uso das máscaras.
O crescimento dos casos também atingiu Belo Horizonte que visa realizar mudanças nas regras anteriormente flexibilizadas para o enfrentamento da Covid-19.
Devido o aumento no número de casos, a tendência é que as medidas protetivas sejam reforçadas e as flexibilizações revisadas em todo o país. Além dos cuidados preventivos, completar o esquema vacinal é essencial para reduzir a letalidade do vírus, em caso de possível infecção.
Seguindo o exemplo das capitais anteriormente citadas, a prefeitura do Rio de Janeiro durante uma coletiva de imprensa realizada no último dia 2 (quinta-feira), recomendou o uso da proteção facial. O prefeito Eduardo Paes salientou que não se trata de uma imposição, mas sim de uma orientação que visa preservar a saúde principalmente dos grupos prioritários - pessoas com comorbidades, idosos e estudantes. A princípio, nenhuma medida restritiva foi tomada.
Foto destaque: Uso de máscara. (Reprodução/ Setcesp)