Na próxima quarta-feira (31) a campanha nacional de vacinação contra a gripe encerra e até o momento, apenas 26 milhões de pessoas receberam a dose da vacina que protege contra o vírus da influenza. A campanha iniciou-se no dia 10 de abril e teve pouca aderência pela população.
Com a aproximação do fim da campanha, a meta anunciada no início pelo Ministério da Saúde era de vacinar pelo menos 90% da população que se enquadra no grupo prioritário. Contudo, conforme com a base de dados da plataforma localiza do Sistema Único de Saúde (SUS) indicam que a adesão da população ao imunizante está em 37,78%, ou seja, atingindo menos da metade da meta estipulada.
Relembrando que a vacina contra a gripe é disponibilizada gratuitamente pelo SUS, a campanha começou oferecendo as doses apenas para o grupo prioritário que apresentam um risco elevado de agravamento pela doença. Porém, com a baixa adesão deste público, no dia 12 de maio, o ministério decidiu ampliar o público e disponibilizou as vacinas para toda a população a partir dos seis meses de idade, com o intuito de incentivar a vacinação.
Foto: Campanha de Vacinação (Reprodução/Intagram/@minsaude)
Os imunizantes disponíveis no SUS são trivalentes, ou seja, oferecem proteção para três cepas do vírus influenza em circulação. O fabricante responsável pela sua fabricação é o Instituto Butantan.
Apenas dois estados conseguiram imunizar mais de 50% de sua população alvo, sendo eles, Amapá, que fica no Norte e Paraíba, que fica no Nordeste. A maior cidade do Brasil, São Paulo, vacinou apenas 34,41% da população. E o estado que possui o menor número de adesão a campanha foi o Acre, com apenas 15,70% do público imunizado.
Em 2022, o índice de vacinação ficou abaixo de 70%, provocando mais de 1.600 mortes em todo o país.
Por fim, não há previsão de o ministério ampliar a campanha de vacinação contra a gripe.
Foto destaque: Vacina. Reprodução/Instagram/@minsauade