Saúde

Aumento no número de casos de varíola dos macacos estimula busca por imunização

Alguns países começam a armazenar e administrar doses de vacina contra a varíola, também eficazes contra a varíola dos macacos, mas os surtos começam a atingir regiões ainda sem produção de imunizantes.

25 Mai 2022 - 14h53 | Atualizado em 25 Mai 2022 - 14h53
Aumento no número de casos de varíola dos macacos estimula busca por imunização Lorena Bueri

Os casos de varíola dos macacos continuam crescendo em todo o mundo, levantando preocupações sobre como as pessoas podem se proteger. Até o momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) relata que 92 casos foram confirmados em 12 países no momento de maior crescimento do vírus. Além disso, 28 possíveis casos ainda estão sendo investigados.

Para isso, a procura pela imunização tem sido cada vez maior, e as soluções começam a ser produzidas. A vacina Jynneos, fabricada pela empresa dinamarquesa Bavarian Nordic, utiliza uma versão viva do vírus da varíola que foi concebido de modo a evitar que esse vírus se espalhe no organismo ou cause infecção, ativando o sistema imunológico para montar defesas contra os vírus da varíola comum e proteger as pessoas de serem infectadas pela varíola dos macacos.

Dados anteriores da África sugerem que a imunização contra a varíola comum é pelo menos 85% eficaz na prevenção da varíola dos macacos. A eficácia da Jynneos foi obtida a partir de um estudo clínico sobre a imunogenicidade da dose e dados de eficácia de estudos com animais. Especialistas também acreditam que a vacinação após uma exposição à varíola comum pode ajudar a prevenir a doença ou torná-la menos grave.


Pele com lesões devido à varíola dos macacos. (Foto/Reprodução/AP)


O que preocupa as autoridades de saúde pública sobre os recentes surtos é que a doença geralmente não é comum ou conhecida por circular nessas nações; é endêmica em partes da África central e ocidental, mas não nas nações europeias e norte-americanas, incluindo os Estados Unidos, que constataram um aumento das infecções.

O vírus pode se espalhar através de uma série de rotas, sendo o mais comum e direto através de rupturas na pele ou contato com fluidos corporais. A doença pode também ser transmitida de uma pessoa para outra através de gotículas respiratórias de espirros ou saliva, embora a infecção seja menos provável de ocorrer desta forma e mais provável de acontecer com o contato direto com as lesões carregadas de vírus.

É por isso que a vacinação para a varíola vai envolver muito provavelmente uma versão do que os especialistas chamam de “estratégia de anel”, e se concentrar em imunizar apenas aqueles com contato com indivíduos infectados. "Por conta do vírus da varíola não se espalhar principalmente através da transmissão respiratória, não se vê um grande número de pessoas infectadas. Portanto, poderá ser feita uma vacinação em torno dos casos conhecidos", diz o Dr. David Freedman, professor emérito de doenças infecciosas na Universidade do Alabama, nos EUA.

Se a pessoa precisar de proteção em longo prazo contra a varíola dos macacos (por exemplo, se trabalha com vírus relacionados em um laboratório), autoridades sanitárias dizem que a dose de reforço deverá ser tomada a cada três anos. Porém, a imunização ainda não se encontra disponível em larga escala e novas respostas serão necessárias para que o vírus seja contido.

Foto destaque: Teste de infecção examinado em laboratório. Reprodução/RDR

Lorena Bueri CEO, Lorena Bueri, madrinha perola negra lorena bueri, lorena power couple, lorena bueri paparazzi, Lorena R7, Lorena Bueri Revista Sexy, Lorena A Fazenda, Lorena afazenda, lorena bueri sensual, lorena gata do paulistão, lorena bueri gata do paulistão, lorena sexy, diego cristo, diego a fazenda, diego cristo afazendo