Uma nova pesquisa publicada na revista The Journal of Sexual Medicine mostra que a atividade física regular pode ser uma alternativa eficaz ao tratamento farmacológico da disfunção erétil (DE). O estudo, que analisou dados de 11 ensaios clínicos controlados randomizados, descobriu que homens que praticavam exercícios aeróbicos por pelo menos 30 minutos, três vezes por semana, apresentaram uma melhora média de 2,8 pontos na função erétil, em comparação com homens que não praticavam exercícios.
Estudo analisou 11 ensaios clínicos e mais de mil homens
O estudo "Efeito do exercício aeróbico na função erétil", que foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, e publicado em outubro, analisa dados de 11 ensaios clínicos controlados randomizados que envolveram um total de 1.147 homens. Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo que praticou exercícios aeróbicos e outro que não praticou.
Os homens do grupo de exercícios aeróbicos realizaram atividades físicas como caminhada, corrida, ciclismo ou natação. Eles praticaram exercícios por pelo menos 30 minutos, três vezes por semana, durante um período de 2 a 24 meses.
Melhoria é maior em homens com disfunção erétil grave
Os resultados do estudo mostraram que os homens do grupo de exercícios aeróbicos apresentaram uma melhora média de 2,8 pontos em comparação com os homens do grupo de controle, em uma escala de 30 pontos para avaliar a função erétil. A melhoria foi maior em homens com DE mais grave: 2.3, 3.3 e 4.9 em homens com DE leve, moderada e severa, respectivamente.
Prática de exercícios pode ser uma alternativa a tratamento farmacológico para DE. (Foto: reprodução/Drogaria Pacheco/captura de tela — Vinicius G. Melo)
A DE é uma condição que afeta milhões de homens em todo o mundo, sendo caracterizada pela dificuldade ou incapacidade de obter ou manter uma ereção. A DE pode ter causas físicas, como doenças cardíacas, diabetes e obesidade, ou causas psicológicas, como ansiedade ou estresse.
Foto Destaque: pessoas praticam exercícios em academia pública no Rio de Janeiro (Reprodução/Orla Rio)
