A variante arctururs tem sido vista no Brasil desde o meado do mês de abril deste ano. Diferente das demais variantes do vírus, a actururs apresentou sintomas distintos das anteriores; causando conjuntivite nos portadores desta variante. As crianças são as principais afetadas nesta cepa.
Como saber se a sua conjuntivite foi causada pela Covid-19 ou não?
A conjuntivite é uma inflamação ou irritação da conjuntiva, parte do olho, e é causada por substâncias irritantes próximas aos olhos. Já a "conjuntivite" causada pelo arcturus é um dos sintomas do vírus no corpo do paciente clínico.
Em entrevista para a Terra, o médico Pedro Antonio Nogueira Filho explicou a diferença entre as reações causadas por uma conjuntivite comum e a causada pela nova variante da Covid-19.
O oftalmologista afirmou que entre os sintomas da conjuntivite estão: o desconforto ocular, visão borrada, lacrimejamento, coceira nos olhos, ardência e em alguns casos, dores no ouvido.
Na variante do coronavírus, os sintomas são os mesmos na conjuntivite, porém existem outros que podem diferir a infecção ocular da Covid-19.
Paciente com conjuntivite ocular. (Foto: Reprodução/Dra. Taise Tognon)
Segundo o médico Pedro Antônio, a variante possui outras características parecidas com outras variantes anteriores, como a Omicron.
Essa semelhança pode ‘ajudar' os pacientes a perceberem e a compreenderem qual pode ser o tipo da conjuntivite. Os sintomas em comum são tosse, dores, fadiga, febre e secreção nasal.
Desta forma, é possível diferenciar a conjuntivite por inflamação e a conjuntivite causada pela sub variante Arcturus.
Para evitar o vírus da nova variante, evite também aglomerações e cuide da higiene pessoal em locais públicos, se possível, utilize a máscara protetora.
Em relação a conjuntivite infecciosa, é preciso atenção a exposição a substâncias que podem causar alergia ou irritação ocular; mantendo sempre a distância de poeiras, produtos de limpeza e maquiagem. A higiene das mãos é essencial para evitar a inflamação.
Foto destaque: Homem com conjuntivite. Reprodução/Santa Maria Instituto de Medicina