Saúde

Anvisa aprova e amplia os prazos de validade das vacinas da Pfizer

O prazo de validade de 18 meses das versões monovalente e bivalente da vacina Comirnaty foi para 24 meses. A Agência Europeia de Medicamento (EMA) já tinha aprovado a alteração.

04 Set 2023 - 20h05 | Atualizado em 04 Set 2023 - 20h05
Anvisa aprova e amplia os prazos de validade das vacinas da Pfizer Lorena Bueri

Nesta segunda-feira (04), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou ampliar o prazo de validade das vacinas contra a Covid-19 da fabricante Pfizer. Antes o prazo era de 18 meses, mas agora com a aprovação das versões monovalente e bivalente (BA1, BA4/BA5) da Comirnaty começou a valer por 24 meses, porém a temperatura de armazenamento indicado é de -90 °C a -60 °C. Contudo, inclui as vacinas aprovadas de todas as faixas etárias.

A Anvisa analisou os dados disponíveis, assim, obteve a conclusão que o risco-benefício é vantajoso para a mudança do prazo de validade. A alteração também já foi aprovada pela Agência Europeia de Medicamento (EMA).

Imunizantes aprovados pela Anvisa

Em novembro de 2022, a Anvisa aprovou dois imunizantes para o uso emergencial de duas vacinas bivalentes da Pfizer que são: Bivalente BA1(combate contra a variante original e variante Ômicron BA1) e Bivalente BA4/BA5 (combate contra a variante original e variante Ômicron BA4/BA5). Segundo a Pfizer, a vacina bivalente contribuirá com maior proteção frente às variantes da Ômicron, em comparação à sua versão monovalente.


Frascos da vacina bivalente Pfizer. (Foto: Reprodução/Felipe Poleti/G1)


Vacinas monovalentes

A atualização e o desenvolvimento dos imunizantes, buscando analisar as mutações da COVID-19 durante a pandemia, contribuíram para dar início à primeira geração de vacinas desenvolvidas a partir da cepa original do vírus.

A descoberta de novas variantes do coronavírus tem levado a uma diminuição de eficácia das vacinas monovalentes contra infecções sintomáticas, porém, os imunizantes ainda mantêm a efetividade contra a doença na forma grave e de óbitos. Segundo os estudos, as vacinas monovalentes restauraram a proteção contra os sintomas graves causados pela variante Ômicron. 

No entanto, a proteção reduziu ao longo do período e algumas diferenças relacionadas à faixa etária, e principalmente durante o tempo sob o domínio das subvariantes BA.4 e BA.5.

Foto destaque: Amostra da vacina Comirnaty da Pfizer. Reprodução/EFE/Ernesto Guzmán/GAZETA DO POVO

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