Saúde

Adesivo que substitui picadas de agulhas é desenvolvido por universidades brasileiras

O adesivo possui micro agulhas de menos de 1 mm. A intenção é que, no contato com a pele, a pessoa não sinta nenhum incômodo, muito menos dor. Ele vai poder ser aplicado em qualquer parte do corpo e, para ter efeito, só pode ser retirado depois de u

21 Jul 2023 - 18h22 | Atualizado em 21 Jul 2023 - 18h22
Adesivo que substitui picadas de agulhas é desenvolvido por universidades brasileiras Lorena Bueri

Cientistas da UFMG, em colaboração com uma rede de cientistas de diferentes universidades brasileiras, estão desenvolvendo uma nova forma de administrar vacinas, profissionais estão testando um produto que deve acabar com o uso de seringas e agulhas na administração de vacinas. É um pequeno adesivo, cerca de 5 mm.


Pesquisadores desenvolvem aplicação de vacinas por meio de adesivos. Vídeo: Reprodução/Instagram/@jornalnacional


Adesivo substitui picadas: detalhes sobre a pesquisa

O primeiro teste foi realizado em pele humana e animal do banco internacional de peles. O resultado foi promissor porque não houve irritação, alergia ou inflamação. O próximo passo é fazer o mesmo teste, só que em animais vivos. Nessas duas etapas, os cientistas não utilizam imunizante no adesivo. O objetivo é averiguar se o produto é tóxico.

“O uso em camundongos, que é o modelo animal, em que você vai ver se tem algum problema sistêmico, se isso pode causar alguma alteração sistêmica, ou seja, se vai causar toxicidade nos rins, se vai causar toxicidade no fígado, se o animal vai sentir desconforto por ter essa aplicação”, esclarece Lídia Andrade, pesquisadora da UFMG.

Como funciona o adesivo?

E na última etapa, na UFMG, que deve ocorrer até 2025, o patch será testado com imunizantes. No primeiro momento em animais e depois em humanos. O adesivo possui microagulhas menores que 1 mm. A intenção é que em contato com a pele não se sinta nenhum desconforto, muito menos dor. Pode ser aplicado em qualquer parte do corpo e só pode ser retirado após uma hora para fazer efeito.

Segundo a Anvisa, não há vacinas registradas em forma de adesivo para aplicação humana no Brasil e ainda não há previsão de quando os adesivos de imunização estarão disponíveis no mercado. Guilherme Mattos Jardim Costa, pesquisador da UFMG, afirma que acredita que com essa tecnologia, surgirá mais pessoas adeptas a receber medicamentos. Para o pesquisador, a cobertura vacinal e as demais aplicações desta tecnologia vão aumentando.

Foto Destaque: O objetivo da criação do adesivo é que acabe com o desconforto e dor na hora da aplicação. Reprodução/Jornal Nacional

 

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