Saúde

17 casos de váriola de macacos são confirmados no Brasil

A váriola dos macacos foi confirmada em 17 pacientes no país. Outros dez casos seguem sob investigação. Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro são as localidades com os casos confirmados da doença.

25 Jun 2022 - 09h00 | Atualizado em 25 Jun 2022 - 09h00
17 casos de váriola de macacos são confirmados no Brasil Lorena Bueri

17 casos de váriola dos macacos já foram confirmados no Brasil. Dentre os pacientes infectados estão dois do Rio Grande do Sul, quatro no Rio de Janeiro e onze em São Paulo. Paralelamente, dez casos suspeitos são investigados. Do total apurado, estão 5 casos considerados autóctones - doença foi transmitida de maneira local; Os pacientes são do Rio de Janeiro (2) e de São Paulo (3).

Ontem (24/6), a pasta responsável pelo acompanhamento da disseminação da doença no país, foi notificada sobre mais três novo casos da váriola de macacos. Os diagnósticos foram confirmados respectivamente pelos laboratórios da Fiocruz - Rio de Janeiro (dois casos) e Adolf Lutz - São Paulo (um caso).

A prefeitura do Rio de Janeiro já tinha confirmado os casos anteriormente, na noite de quinta feira. O paciente diagnósticado em São Paulo, trata-se de um caso importado já que o mesmo possui histórico de viagem para a Europa.

Devido a crescente no número de casos, estar atento aos sinais é fundamental para um possível diagnóstico da doença. Comumente, os sintomas iniciais são: dor de cabeça, febre, dores musculares, dor nas costas, exaustão e calafrios. O tempo de duração da doença pode levar de 2 a 4 semanas. 

Após o surgimento da febre, o paciente geralmente desenvolve uma lesão cutânea que inicialmente aparece no rosto e posteriormente se espalha para outras partes do corpo.


Um dos sintomas da doença. (Reprodução/ Carta Capital)


O diagnóstico definitivo da váriola dos macacos é feito através do teste PCR, responsável por detectar o vírus na lesões da pele do paciente. O exame deve ser realizado após o diagnóstico clínico.

Para evitar o contágio, as medidas protetivas recomendadas são similares as indicadas para a prevenção contra a Covid-19. Desta forma, o paciente que se protege de uma das doenças está consequentemente evitando também o contágio pela outra. É recomendado o uso de proteção facial, higienização das mãos e distanciamento social.

 

Foto destaque: Testes para diagnóstico da váriola dos macacos (Reprodução/Jovem Pan)

 

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