17 casos de váriola dos macacos já foram confirmados no Brasil. Dentre os pacientes infectados estão dois do Rio Grande do Sul, quatro no Rio de Janeiro e onze em São Paulo. Paralelamente, dez casos suspeitos são investigados. Do total apurado, estão 5 casos considerados autóctones - doença foi transmitida de maneira local; Os pacientes são do Rio de Janeiro (2) e de São Paulo (3).
Ontem (24/6), a pasta responsável pelo acompanhamento da disseminação da doença no país, foi notificada sobre mais três novo casos da váriola de macacos. Os diagnósticos foram confirmados respectivamente pelos laboratórios da Fiocruz - Rio de Janeiro (dois casos) e Adolf Lutz - São Paulo (um caso).
A prefeitura do Rio de Janeiro já tinha confirmado os casos anteriormente, na noite de quinta feira. O paciente diagnósticado em São Paulo, trata-se de um caso importado já que o mesmo possui histórico de viagem para a Europa.
Devido a crescente no número de casos, estar atento aos sinais é fundamental para um possível diagnóstico da doença. Comumente, os sintomas iniciais são: dor de cabeça, febre, dores musculares, dor nas costas, exaustão e calafrios. O tempo de duração da doença pode levar de 2 a 4 semanas.
Após o surgimento da febre, o paciente geralmente desenvolve uma lesão cutânea que inicialmente aparece no rosto e posteriormente se espalha para outras partes do corpo.
Um dos sintomas da doença. (Reprodução/ Carta Capital)
O diagnóstico definitivo da váriola dos macacos é feito através do teste PCR, responsável por detectar o vírus na lesões da pele do paciente. O exame deve ser realizado após o diagnóstico clínico.
Para evitar o contágio, as medidas protetivas recomendadas são similares as indicadas para a prevenção contra a Covid-19. Desta forma, o paciente que se protege de uma das doenças está consequentemente evitando também o contágio pela outra. É recomendado o uso de proteção facial, higienização das mãos e distanciamento social.
Foto destaque: Testes para diagnóstico da váriola dos macacos (Reprodução/Jovem Pan)