Primeira superlua do ano ocorre no mês de outubro

Fenômeno acontece de três a quatro vezes por ano de maneira consecutiva; a superlua pode ser vista de qualquer lugar do país onde o tempo estiver propício

08 out, 2025
Lua nascendo no horizonte | Reprodução/ YASIN AKGUL / Getty Images Embed
Lua nascendo no horizonte | Reprodução/ YASIN AKGUL / Getty Images Embed

A primeira superlua do ano aconteceu na última terça-feira (07). O fenômeno acontece de três a quatro vezes por ano de maneira consecutiva, ocorreu por volta das 19h (horário de Brasília), podendo ser visto de qualquer lugar do país, se o tempo estiver propício. 

Ela pode parecer 14% maior e 30% mais brilhante. Ela surgiu no horizonte por volta de um pouco antes das 19h, grande e alaranjada, ficando cada vez mais clara conforme sobe.  As próximas superluas do ano serão nos dias 5 de novembro de 2025 e 4 de dezembro de 2025, sendo a de novembro considerada por alguns astrônomos a “superlua verdadeira” do ano, pois terá a menor distância entre as três. 

A Superlua

A superlua acontece quando uma Lua cheia coincide com o momento em que a mesma se encontra no seu ponto mais próximo da Terra. 

A lua orbita ao redor da Terra durante 27 dias, assim atingindo seu ponto mais próximo, também conhecido como perigeu, é quando está cerca de 363.300km da Terra. E o ponto mais distante, chamado de apogeu, é quando está cerca de 405.500km da Terra. 


O nascimento da superlua (Vídeo: reprodução/YouTube/Diego San Araujo)

Lua da colheita

A Lua cheia de outubro também é conhecida como Harvest Moon ou como a Lua da colheita, pois é a primeira pós-equinócio de outono no Hemisfério norte, ela leva esse nome porque historicamente, antes das iluminações artificiais, era ela quem ajudava os agricultores nas colheitas noturna com a sua luz brilhante guiando-os para o local onde seria feita a colheita.

Para quem reside no Hemisfério Sul, ela é a primeira lua cheia após o equinócio de primavera. Na maioria dos anos a lua da colheita ocorre em setembro, mas em 2025 caiu em outubro, o que por si só já é considerado um evento raro para toda a comunidade astronômica.  

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