Documentário de Galisteu sobre Senna traz revelação de ex-assessora do piloto

Produção assinada pela apresentadora conta com o depoimento de ex-funcionária que conta a opinião que a família de Senna tinha sobre a relação dos dois

06 nov, 2025
Adriane Galisteu | Reprodução / Instagram/ @galisteuoficial
Adriane Galisteu | Reprodução / Instagram/ @galisteuoficial

Estreou nesta quinta-feira (6), o documentário “Meu Ayrton por Adriane Galisteu” na HBO Max. Dividido em dois episódios, Adriane relembrou momentos que viveu com o piloto, mesclando um pouco de sua história pessoal com a história do casal. O documentário também contou com as participações da ex-assessora do piloto, Betise Assumpção, e de Luiza Braga, esposa de um dos melhores amigos de Ayrton.

Adriane e Ayrton namoraram por um ano e meio, até sua trágica morte em um acidente no GP de San Marino em 1994.

Início do relacionamento

No primeiro episódio, Adriane afirma que “nem a família do Ayrton conseguiria contar a história dele como homem”. A apresentadora começou seu relato falando sobre a sua origem e o início de seu relacionamento com Senna.

De acordo com Galisteu, a primeira vez que viu Ayrton foi em um GP de São Paulo, onde ele pediu seu telefone por meio de alguns amigos e que ela passou o telefone da casa de seu namorado, na época, e relembrou que a primeira conversa dos dois foi em uma festa após o GP.

No dia seguinte, o Ayrton não somente ligou, mas apareceu na agência onde ela trabalhava como modelo e a levou para tomar um suco de laranja no apartamento dele. Galisteu então terminou com seu namorado da época e começou a relação com Senna.

Relato da ex-assessora

Ainda no primeiro episódio, a ex-assessora do piloto revelou que a família de Senna nunca gostou de Galisteu ou de qualquer outra namorada. Ayrton se relacionou com Xuxa de 1988 a 1990 e foi casado com Lilian Vasconcelos de1981 a 1982. “A família nunca gostou de nenhuma namorada, queria ter controle total do cara”, declarou Betise Assumpção.

O segundo episódio relembra a morte de Senna e como cada um recebeu a notícia do ocorrido. A ex-assessora, Belize, estava com Adriane em Portugal, onde vivia com o piloto, quando souberam do acidente e quase foram para San Marino, mas que receberam uma ligação de Braga, esposo de Luiza e melhor amigo de Ayrton, que alertou que a família não queria Adriane lá. Braga e os familiares de Ayrton tiveram acesso a uma fita onde Adriane conversava com o ex-namorado, onde o rapaz zombava das roupas de Senna e perguntava se ele era melhor na cama.

Adriane ainda relembrou momentos do funeral do piloto e como foi a despedida com Neyde Senna, mãe do piloto, ao ir buscar seus pertences e o impacto da perda de Ayrton.  “Perdi um namorado, o Brasil perdeu um ídolo. Eu não queria competir com ninguém, mas uma dor genuína e profunda era a da mãe, essa dor não consegue comparar”, afirmou Galisteu.


Trailer: “Meu Ayrton por Adriane Galisteu” (Vídeo: reprodução / YouTube / HBO Max Brasil)


Resposta à Netflix

Em entrevista para o jornal O Globo, a apresentadora respondeu que sua série documental não era uma resposta ao que foi retratado na série ficcional da Netflix. “Não é nenhum tipo de polêmica. Esse documentário não é uma resposta”, declarou Galisteu. Adriane completou dizendo que não é mulher de julgar o que os outros fazem, e que não precisa dizer que o lado dos outros está errado, mas sim defender o seu lado.

O documentário chega à plataforma um ano após o lançamento da série ficcional “Senna” da Netflix. A produção teve muitas críticas, pois Galisteu, que foi interpretada por Julia Foti, recebeu um pouco mais de três minutos de tela.

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