Brasil cobra Israel por libertação imediata de brasileiros
Além da cobrança, Itamaraty classificou as ações do país do ocidente como ilegal e arbitrária e que eles deveriam se responsabilizar.

Israel foi condenado pelo governo brasileiro, nesta quarta-feira (01), devido as forças israelenses terem interceptado as embarcações da Flotilha Global Sumud, na madrugada. Nessa interceptação, foram detidos 15 brasileiros, entre eles, a deputada federal, Luizianne Lins, do PT. Itamaraty ordenou para que os cidadãos pegos pelas forças de Israel sejam libertados de imediato e cobra garantias.
Nota oficial do governo
O governo brasileiro reagiu de forma dura após a detenção de cidadãos nacionais por Israel em uma flotilha humanitária que navegava rumo à Faixa de Gaza. Em comunicado oficial, o Ministério das Relações Exteriores classificou a operação como “ilegal e arbitrária”, afirmando que houve desrespeito às normas do direito internacional e violação da proteção a missões de caráter humanitário.
Exigência de libertação imediata
A nota do Itamaraty pede a libertação imediata dos brasileiros e exige que Israel apresente explicações sobre os motivos da detenção. Além disso, cobra que sejam garantidas condições adequadas de tratamento aos detidos e que seja assegurado o retorno seguro deles ao Brasil.
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Publicação sobre a Flotilha (Foto: reprodução/Instagram/@canalgov)
Apoio diplomático e pressão internacional
Segundo o comunicado, todas as representações diplomáticas brasileiras estão mobilizadas para acompanhar a situação e oferecer apoio consular. O governo também destacou que levará o caso a fóruns internacionais, como a ONU, reforçando a posição de que ações contra missões humanitárias não podem ser toleradas. A equipe da Embaixada do Brasil fará uma visita consular nesta sexta-feira (03), para verificar as condições de saúde e segurança que os cidadãos brasileiros estão tendo, além de darem orientação e assistência.
Contexto da flotilha
A embarcação fazia parte de uma flotilha organizada por grupos civis com o objetivo de levar suprimentos e apoio humanitário à população de Gaza, duramente afetada pela guerra. O governo brasileiro ressaltou que iniciativas desse tipo têm amparo em tratados internacionais e não deveriam sofrer intervenções militares.