A polícia civil do Rio Grande do sul segue investigando a empresa Fugini, por conta de casos denunciados na internet, onde foram encontrados dentro das embalagens dos molhos de tomate da marca, ovos de vermes e fungos. Em fevereiro foram analisadas cinco amostras de produtos pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (Lacen), e concluiu que o material estranho encontrado por consumidores eram realmente fungos. As amostras foram recolhidas no município de Viamão, e as denuncias ocorreram a partir de dezembro de 2022.
No total, foram 5 denúncias na cidade de Viamão, porém foram encontradas em outras cidades problemas parecidos, como em Porto Alegre e São Leopoldo, também no Rio Grande do Sul.
No fim de março a empresa chegou a ser proibida de vender seus produtos pela ANVISA, porém em abril a decisão foi suspensa pela justiça. À época a empresa disse em sua defesa que iria abrir uma investigação interna para apurar se houve algum problema durante o processe de produção do molho de tomate. Alegou também, por meio de suas redes sociais que poderia ser possível formação de bolor dentro dos sachês de seus molhos de tomate.
A delegada responsável pela investigação acredita que até o fim do mês o inquérito seja concluído, pois uma outra sócia da empresa vai ser ouvida em depoimento. Os representantes da empresa ouvidas pela polícia seguem a mesma linha, a de que não houve falhas no processo de produção. A investigação se deu início em dezembro de 2022.
A Fugini em nota oficial disse que “realiza análises microbiológica e físico-química de todos os lotes de produção de todos os produtos da empresa e os submete a rígidos controles de qualidade.”
Em sua defesa, a empresa alega que as irregularidades podem ter acontecido no transporte do produto ou na estocagem do produto pelos consumidores e se coloca a disposição das autoridades para esclarecer os infortúnios.
Foto destaque: Molho da marca Fugini com fungos e ovos de parasita – Foto: Reprodução/Twitter
