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Contas do mês de março fecham com um superávit primário de R$1,096 bilhão

Estados e municípios se mostraram os principais contribuintes para o superávit, com uma arrecadação positiva de R$ 6,5 bilhões

30 Abr 2025 - 16h09 | Atualizado em 30 Abr 2025 - 16h09
Contas do mês de março fecham com um superávit primário de R$1,096 bilhão Lorena Bueri

Nesta terça-feira (29), o Tesouro Nacional divulgou um superávit primário de R$1,096 bilhão no mês de março, movido principalmente pelo crescimento na arrecadação de impostos. O fenômeno, apesar de positivo, não supriu as expectativas dos especialistas que esperavam um superávit de R$ 1,323 bilhão.

Resultado de março

Um superávit primário acontece quando a receita arrecadada pelo governo fica acima das despesas pagas por ele, recebendo esse nome por não contar com os pagamentos da dívida pública em seu cálculo.

Um dos principais fatores para o superávit do mês de março, que contempla as contas do Tesouro, Banco Central e Previdência Social, foi a redução das despesas em 0,5% em comparação com os gastos do mesmo período do ano passado, além do aumento na arrecadação de impostos, principalmente aqueles referentes a importação (26,8%) e ao imposto de renda (5,0%).

Resultado do primeiro trimestre de 2025

Juntando os resultados dos primeiros três meses do ano de 2025, a receita brasileira conta com um superávit primário de R$54,532 bilhões, o que contribuiu para o pagamento de algumas contas judiciais, embora a maior parte tenha sido deixada para os próximos meses. Os números deste ano se mostraram melhores do que os do ano passado, que registrou um superávit de R$ 54,63 bilhões, cerca de 1,98% do PIB brasileiro.


Dívida pública brasileira (Vídeo: reprodução/Youtube/BM&C News)


Porém, a estimativa do resultado nominal, que leva em conta também as demais dívidas públicas, aponta um déficit de R$ 71,6 bilhões em março desde ano, o que contempla 7,92% do PIB. Vale salientar que, no mês passado, a dívida pública caiu 0,2 pontos percentuais, totalizando R$ 9,1 trilhões.

Para evitar o crescimento desse valor, foi aprovado em 2023 um novo conjunto de regras, denominado arcabouço fiscal, que estabelece limites para os gastos da nação. Porém, especialistas apontam que as novas regras poderão se tornar insustentáveis em um futuro próximo, caso o modus operandi da dívida pública, que pode chegar a 94% do PIB até 2034, não mude.

Foto destaque: notas de real (Reprodução/Bloomberg/Getty images embed)


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