Descubra quanto os grandes da tecnologia vão lucrar com saída do TikTok dos EUA

Sem suspense, segundo cálculo da Bernstein, a Alphabet, Meta e Snap devem lucrar mais de 430 bilhões de dólares. O Congresso americano está analisando o controle de dados que a China tem através do aplicativo.

Para quem não sabe, a Alphabet é a empresa que controla o Google. Através do YouTube Shorts, a empresa pode herdar 20% dos usuários do TikTok.

Já a Meta, controladora do Instagram, pode ficar com 30% destes usuários, através do Instagram Reels. A Snap é a que tem a melhor perspectiva, com o crescimento de 50% do Spotlight, segundo a Bernstein.

Existe uma grande perspectiva de crescimento no valor das ações destas empresas também. Apenas a recusa da empresa dona do TikTok, nesta quinta, já fez com que as ações destas empresas subisse de valor cerca de 2%.


Acerto (Reprodução/ Instagram)


Mas não são só boas notícias que a expulsão do TikTok pode trazer. Segundo Dan Ives, analista da Wedbush, “aumentaria significativamente as tensões EUA/ China em meio a Guerra Fria Tecnológica em formação no ecossistema de softwares e chips.”

O governo de Joe Biden pediu que a ByteDance vendesse o Tiktok para alguma empresa americana. Como a controladora do Tiktok não concordou, foi aberta uma investigação no aplicativo.

Algumas investigações extra oficiais já provaram que o Tiktok foi utilizado para espionar cidadãos americanos. Agora a investigação está nas mãos do FBI e Departamento de Justiça.

Na Índia, a proibição do Tiktok já causou um grande crescimento no Instagram Reels e YouTube Shorts. Os dados dos indianos não foram destruídos pelo Tiktok, entretanto.

A defesa da ByteDance afirma que não compartilhou informações coletadas através do Tiktok com o governo chinês. 

Porém muitos governos pelo mundo vem proibindo o uso do aplicativo por funcionários públicos. Na época do governo Trump, já se alertava que o Tiktok era capaz de “rastrear a localização de funcionários públicos e terceirizados, formar dossiês de informações pessoais para chantagem e realizar espionagem comercial”. 

Foto Destaque: Redes sociais. Reprodução/ Pixabay