Uma inciativa da ONU Mulheres Brasil, Lojas Renner e Elas+, investirá mais de R$ 2 milhões em 20 grupos que atuam na transformação da vida de mulheres através de projetos de moda responsável. O objetivo é fortalecer grupos e organizações de mulheres, em sua diversidade, que lideram projetos na cadeia da moda. É esse o objetivo do edital “Empodera — moda transformando vidas”.
A parceria entre as Lojas Renner e ONU Mulheres, teve início em 2016, e com isso, o edital Empodera já concedeu mais de R$ 1 milhão há 15 iniciativas de grupos produtivos voltados para a igualdade de gênero na indústria têxtil e geração de renda.
Para quem deseja se candidatar, as inscrições estarão abertas até o dia 25 de maio, por meio do site da Empodera. Cerca de 20 grupos será contemplado com uma quantia, dez deles vão receber R$ 50 mil, e os outros dez, R$ 100 mil — sempre por transação direta — além do recurso financeiro, as organizações ainda ganharão capacitação e acompanhamento por 12 meses.
Post no instagram ensina como se inscrever (Reprodução/Instagram)
Somente na primeira edição, foram mais de mil mulheres impactadas pelo edital. No momento, dois grupos que participou da iniciativa fazem parte da cadeia de fornecedores das Lojas Renner, representando não só o fortalecimento da capacidade desses grupos, como também o compromisso da empresa de incorporar em suas práticas negócios liderados por mulheres.
Mais de R$ 2 milhões serão disponibilizados, para o investimento de 20 grupos que atuam na transformação da vida de mulheres por projetos de moda justa, inclusiva e responsável.
Com o propósito de abranger a moda para os segmentos de plus size, moda não-binária, afirmação de identidades, e acesso à moda para pessoas deficientes. Os setores de moda casa e artesanato, também está incluído, além de brechós, upcycling, projetos que beneficiam mulheres refugiadas, pessoas trans e egressas do sistema penitencial. “O edital Empodera permitirá que as organizações tenham a chance de ampliar e desenvolver estrategicamente suas iniciativas, aumentando o impacto positivo em comunidades por todo o Brasil”, afirma Eduardo Ferlauto, diretor-executivo do Instituto Lojas Renner.
Pessoas formais e informais, redes ou organizações da sociedade civil, com iniciativas, lideradas por mulheres e pessoas trans, que estiverem alinhadas com os conceitos de moda justa, podem se inscrever.
Foto destaque: Roupas penduradas em uma loja. Reprodução/Kai Pilger/Pexels.
