A Fashion Workers Act é um projeto de lei criado em 2012 pela fundação Model Aliance, uma organização sem fins lucrativos que pretende o asseguramento dos modelos, a legislação visa que os manequins possuam direitos, condições justas e seguras. Recentemente a proposta de lei retornou aos tribunais americanos, e movimentou protestos entre os profissionais na moda que saíram pelas ruas reivindicando os seguintes pedidos e denuncias.
Más condições de trabalho
Os bastidores das passarelas da moda não são tão glamorosos como é mostrado pela mídia, por trás das câmeras modelos do mundo inteiro sofrem por problemática no trabalho, como: as horas exaustivas de trabalho, salários baixos, e assédios e abusos sexual por parte dos agente, fotógrafos e designers.
Além dos salários abaixo do que o ideal para se manter uma vida digna, ainda há o atraso do pagamento dos trabalhos de modelagem, por isso um dos principais pontos da Fashion Workers Act é que os acertos dos modelos sejam feitos no prazo de até 45 dias, com a sanção de pagar multar as agências que descumprirem o combinado.
A maioria dos modelos de passarela ou fotográficos não possuem contratos de segurança no trabalho, por esse motivo esses profissionais estão vulneráveis contra demissões ou afastamentos por motivos de saúde.
No Brasil esses profissionais também não possuem suas carteiras assinadas, sendo a modelagem considerada como trabalho autônomo.
Modelo na passarela (Foto: reprodução/Ryan McVay/Getty Images Embed)
Outras denúncias
Protestos entre modelos nova-iorquinos (Foto: reprodução/Model Alliance)
A Model Alliance também expõe casos onde os modelos que denunciam suas agências, passam por ameaças e represálias, em vista disso o projeto de lei busca combater comportamentos como estes que inibem as novas denúncias.
Com a aprovação da lei, os modelos terão mais condições de trabalhistas, e segurança sobre assédios e violações físicas desses profissionais.
Foto destaque: passarela de desfile de moda (Reprodução/Thomas Barwick/Getty Images Embed)