Estilistas pelo mundo afora veem o Brasil como um país rico em diversidade, inclusive quando se trata de moda. E a moda brasileira se reinventa a cada dia, pois não precisa de identidade e expressa os valores da cultura e do povo; promovendo representatividade ao ter corpos, conceitos e estilos diferentes em suas criações.
Como uma forma de celebrar essa identidade, das cores e dos valores brasileiros, cada vez mais as marcas e estilistas nacionais começam a voltar seus olhares para dentro do nosso país, enxergando as riquezas que se pode obter por aqui. Apostando em materiais, tecidos, volumes, palhas, redes, rendas e fitas para comporem um mosaico de texturas tão rico quanto a diversidade do Brasil.
Além disso, a responsabilidade e compromisso com o nosso planeta também podem ser vistos em algumas coleções, preocupando-se um consumo mais consciente, de qualidade e de transparência junto ao público, ajudando, inclusive, a conscientizá-los.
A ancestralidade indígena brasileira, em especial, nas matrizes culturais indígenas e caboclas da Amazônia, é fonte de inspiração para muitos estilistas. Pois há forte representatividade nos trabalhos de artesãos e designers.
Lino Villaventura, estilista brasileiro com mais de 40 anos de carreira é conhecido por utilizar tecidos orgânicos e rústicos em suas produções, o designer de moda descobriu que era possível criar roupas e acessórios com qualquer tipo de material.
“A primeira peça que fiz na vida foi de um material tão diferenciado, tão simples, e ficou uma peça tão sofisticada, que imaginei: posso transformar tudo de uma forma luxuosa com materiais não tão valorizados. E é isso, eu tenho isso, graças a Deus”, revelou.
O estilista está entre as 34 marcas brasileiras que estão elevando a moda nacional a última potência. Para as marcas a diversidade brasileira deve ser valorizada.
Foto destaque: Moda sustentável e representatividade feminina brasileira. Reprodução/Pedro Napolinário/Globo