Jovem sobrevivente de um incêndio torna-se um dos maiores agentes de top models do país!
Fernando Herbert teve a casa destruída e viu sua mãe ter 70% do corpo queimado – hoje, usa a moda como ferramenta para representatividade. Venha saber mais sobre essa história de superação
Nascido em Santo André, região metropolitana de São Paulo, Fernando Herbert, de 34 anos, não imaginava as reviravoltas que vivenciaria: com um ano de vida, foi sobrevivente de um incêndio que destruiu a casa onde morava com a família.
Na ocasião, presenciou sua mãe, D. Graça, ter 70% do corpo queimado pelo fogo.
O episódio, que transformou sua visão sobre a vida, o impulsionou a tornar-se, anos depois, um dos maiores agentes de modelos do país, administrando a carreira de tops como Lais Ribeiro, Aline Weber, Coco Rocha e Daiane Conterato: “depois do que vivi, busco usar a carreira na moda como ferramenta para realizar sonhos, construir histórias e abrir caminho para oportunidades”, revela.
Manchete de jornal sobre o incêndio. (Foto: Reprodução/Acervo Pessoal)
De origem humilde, mas com determinação de sobra, desenvolveu fluência em cinco diferentes idiomas, sem qualquer tipo de curso ou auxílio profissional: “Os recursos eram poucos, mas sempre busquei dar o meu melhor, trabalhar muito, nunca desistir e acreditar em mim mesmo”, relembra.
Atualmente, Herbert comanda o departamento Fashion da JOY Management, dos empresários Liliana Gomes e Marcelo Fonseca, uma das maiores do segmento, onde atua há mais de onze anos e viabiliza projetos com as maiores grifes do país, como Animale, Lenny, Forum, Água de Coco, NK Store, Colcci, Ellus e Arezzo, entre diversas outras.
Fernando e Lais. (Foto: Reprodução/Acervo Pessoal)
No circuito de moda internacional, já atuou em Paris, Milão e Nova Iorque, além de ter participado de mais de 23 edições consecutivas do São Paulo Fashion Week, onde assume o papel de “fada-madrinha” e faz despontar novos talentos na moda nacional e internacional.
Como consequência de sua vivência desafiadora, Fernando Herbert vem contribuindo com o lançamento de talentos representativos em questões raciais, de gênero e de corpos e usa o trabalho na moda para promover inclusão e diversidade: “hoje a moda e a sociedade precisam caminhar juntas na luta contra o racismo e em prol das causas urgentes do nosso país, que é tão desigual e com poucas oportunidades”, finaliza.
Foto Destaque: Fernando Herbert e Lais Ribeiro Reprodução/Acervo Pessoal
