Assim como toda tradição, na Inglaterra existe uma tradição nenhum um pouco peculiar, pois é mais determinada como uma regra rígida. Durante a coroação do futuro rei ou rainha, existe uma tradição, a troca de coroas, a St. Edward’s e a do Estado Imperial.
Feita de ouro maciço, a coroa de St. Edward’s, pesa 2,23 kg, tendo muitas pedras preciosas. A peça foi criada em 1661, como substituta para a coroa medieval que havia sido derretida em 1649 por parlamentares depois do assassinato do Rei Carlos I. Usada pela primeira vez para a coroação de Carlos II.
Embora não seja uma cópia exata do desenho medieval, condiz ao original por ter as cruzes, patadas, flores-de-lis e os arcos. Formada por uma moldura de ouro maciço, possui várias pedras como: safiras, rubis, turmalinas, ametistas, granadas e topázios.
Historicamente, ela deve permanecer na Abadia de Westminster em Londres, com um valor cultural, histórico e simbólico incalculável, usado apenas em coroações, trata-se da coroa mais importante de todas.
Os segredos das joias da coroa (Video: Reprodução/ The Royal Family Channel/ YouTube)
No fim da cerimônia, o já coroado rei ou rainha segue para a capela, uma pequena sala dentro da Abadia de Westminister e fazem tanto a troca do traje como da coroa. O robe dourado é substituído por um roxo, e a coroa St. Edward’s pela coroa do Estado Imperial ou Coroa do Estado.
O termo, a coroa do estado imperial, foi extraída do século XV, quando os monarcas usaram o desenho de uma coroa fechada por arcos, determinando que a Inglaterra não estava sujeita a nenhum outro poder em terra, somente por Deus.
Uma coroa mais simples assim por dizer, pois essa joia também possui um preço inestimável, é a coroa do Estado Imperial. Com ouro e adornado de 2.868 diamantes, incluindo o maciço Cullinan II de 117 quilates, 17 safiras, 11 esmeraldas, 269 pérolas e 4 rubis. Essa coroa foi feita em 1937, e usado pela primeira vez na coroação do Rei George VI, que sucedeu o reinado da Rainha Vitória.
Assim como as coroas reais, joias e artefatos da realeza, podem ser vistas na Torre de Londres, onde são mantidas para exibições de joias da Coroa.
Foto destaque: As coroas usadas pela família real da Grã-Bratanha. Reprodução/ MF/ Magazine