Desde a chegada do novo diretor criativo, Sabato de Sarno, a grife italiana Gucci passou por várias mudanças em áreas estratégicas. Nesse contexto, a próxima saída deve ser a de Massimo Rigucci, que está há 23 anos à frente do departamento de criação de itens em couro da marca, além do setor de calçados e joias.
Saída de Rigucci
Fontes internas da empresa afirmam que o anúncio formal da saída de Massimo Rigucci da Gucci deve ocorrer em janeiro de 2024. O sucessor mais cotado para assumir o seu posto é Massimo Vian, hoje chefe de operações da Prada. Vian vai deixar o cargo em dezembro de 2023 para assumir novos desafios na Gucci.
A posição de Rigucci é estratégica dentro da marca, uma vez que além do departamento de marroquinaria e acessórios, ele também assumiu o setor de desenvolvimento de artefatos em couro, que realiza pesquisas e criação de design de novos produtos.
Mudanças na gestão da Gucci
A grife italiana passou por importantes mudanças nas posições gerenciais ao longo dos últimos meses. Tudo começou com a saída de Alessandro Michele, em novembro de 2022, depois de mais de 7 anos à frente da criação de moda.
Ele foi uma figura marcante na história da marca, uma vez que promoveu uma revolução no design, com inspiração em obras de arte. Também fortaleceu parcerias com influencers e celebridades para aumentar a visibilidade da grife. Graças a isso, a Gucci é a mais rentável entre as empresas do conglomerado, que reúne marcas como Saint Laurent e Balenciaga.
Depois de Michele, Susan Chokachi, que ocupava a posição de vice-presidente e diretora de clientes e estava há 25 anos na companhia, também deixou o cargo.
Na área criativa, Davide Renee saiu da Gucci para assumir a direção de criação na Moschino, mas faleceu de forma precoce semanas após o anúncio do novo cargo.
Foto Destaque: Massimo Rigucci (Reprodução: il resto del carlino)
