Essa semana (04), ocorre a semana de alta-costura outono/inverno 22/23 que irá ser encerrada no dia 7 de julho, mas o que a difere das demais semanas de moda que vivenciamos no decorrer do ano? Os profissionais explicam que para ser designado como alta-costura, é necessário apresentar um ateliê em Paris, com peças exclusivas, feitas a mão e de extrema qualidade, além de passar pela análise da Federação da Alta-Costura e da Moda (FHCM), que será responsável por revisar os membros do grupo.
A alta-costura é caracterizada por modelos únicos, criativos e com uma qualidade inquestionável, necessitando atender ao mínimo de 25 designs originais, apresentando vestimentas diurnas e noturnas, necessitando apresentar as suas criações para uma imprensa e público seletivo nos meses de janeiro e julho de cada ano.
A origem da alta-costura
Os especialistas apontam que o criador do conceito de alta-costura foi o costureiro inglês Charles Frederick Worth, responsável por fundar a primeira Couture House, em Paris, que começou a desenvolver peças exclusivas para as suas clientes no decorrer dos seus anos de trabalho e: “Com isso, Charles foi ganhando destaque e todas essas peças feitas à mão passaram a ter valor agregado. Por ser de alto custo, poucas pessoas com poder aquisitivo tinham (e continuam tendo) acesso à Alta-Costura, explica a redação de moda da L´OFFICIEL.
Modelo confeccionado por Charles Frederick Worth, exposto no Museu de Arte da Philadelphia (Foto: Reprodução/L´OFFICIEL)
Importante ressaltar que as regras utilizadas atualmente pela Federação da Alta-Costura e da Moda (FHCM), foram estabelecidas em janeiro de 1945 no decorrer da Segunda Guerra Mundial aspirando manter a moda francesa dentro de Paris e alçar a cidade como capital mundial da moda.
Apenas as casas e empresas que apresentam o selo disponibilizado após a devida apuração da federação podem usufruir do título de alta-costura oferecido, como exemplos podemos citar Dior, Chanel, Jean Paul Gautier, Schiaparelli, entre outros.