Um dos modelos de bolsas mais icônicos com certeza é a baguette, ela fez sucesso nos anos 2000, em grandes marcas como Fendi, Chanel e Louis Vuitton. Ela estava presente no guarda-roupa de toda fashionista que queria estar minimamente atualizada na moda, a bolsa também chegou a ser mencionada na série Sex And The City.
Em um episódio da 3° temporada da série, Carrie Bradshaw, personagem de Sarah Jessica Parker protagonizou uma cena icônica em que ela corrige um ladrão, em pleno assalto, que sua bolsa (uma Fendi) é, na verdade “Uma baguette”.
O modelo da Fendi, foi criado em 1997, por Silvia Venturini Fendi, para ser uma it-bag. Visando que a bolsa pudesse se tornar companheira das mulheres, pois era prática, leve e podia ser carregada em baixo dos braços, como os franceses fazem com os pães baguetes. O design da Fendi se tornou tão popular, que a marca teve que iniciar um novo conceito: a lista de espera.
A inspiração para o acessório veio das bolsas “vintage”, das décadas de 1920 e 1930, que sua avó, Adele Casagrande, uma das fundadoras da marca, colecionava.
As bolsas baguettes tinham o padrão da elegância clássica, mantidas por grandes marcas em seus modelos mais famosos, como era o caso da Hermès, com o modelo kelly (1977), Birkin (1984), Lady Dior (1995) e a 2.55 e 11.12 da Chanel. Nos anos 70, a Gucci havia criado a Jackie, que hoje é considerada “cool”, mas a fama da bolsa só surgiu em 1999, com Tom Ford (ex-diretor criativo da Gucci).
Na temporada de outono/inverno de 2019/2020 o acessório passou a fazer parte dos desfiles masculinos da Fendi, quebrando assim, uma barreira de gênero.
Campanha #BaguetteFriendsForever (Reprodução/Leonprost/Instagram)
Em 2021, a marca criou uma campanha # BaguetteFriendsForever, uma série com 9 vídeos celebrando a volta bolsa. A campanha também contou com a participação da Sarah Jessica Parker, com o mesmo design que protagonizou em Sex And The City.
Foto destaque: Baguette da Fendi. Reprodução/Instagram.