A UEFA eleva o nível: os milhões que aguardam os clubes na Champions 2025/26
UEFA anuncia prêmio recorde na Champions 2025/26 clubes podem faturar até €200 mi com bônus por desempenho posição e audiência

A temporada 2025/26 da Champions League promete não apenas emoção esportiva, mas também uma recompensa financeira inédita para os clubes. A UEFA montou uma estrutura de premiações tão elaborada quanto lucrativa, e a conferir os números, dá para entender a euforia.
Distribuição total: €2,47 bilhões e 21% mais dinheiro
A bolada total destinada aos 36 clubes que disputarão a fase de ligas chega a €2,47 bilhões, um incremento de 21% em relação ao modelo anterior. É um esforço claro da entidade para valorizar desempenho, audiência e manter a elite do futebol competitivo dentro da sua estrutura.
Valor garantido desde o apito inicial
Mesmo antes dos confrontos começarem, cada clube já assegura €18,62 milhões só por entrar na fase de ligas”. É uma base sólida, que garante um respaldo financeiro importante.
Bônus por cada ponto conquistado
Vitória: €2,1 milhões
Empate: €0,7 milhão
Ou seja: rendendo na tabela, o clube aumenta sua receita, sem sequer avançar para as fases eliminatórias.
Bônus por colocação na fase de liga
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1º a 8º lugar: €2 milhões extras
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9º a 16º lugar: €1 milhão extra
Esses valores valorizam a consistência ao longo da fase de grupos, premiando os times regulares.
Fase essa que é sorteada hoje pela UEFA.
Imagem com os times que estarão no sorteio da liga da Champions (foto:reprodução/x/@championsleague)
Mata-mata também paga bastante
Quando o torneio estende-se para as fases eliminatórias, os prêmios escalam rapidamente:
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Oitavas de final: €11 milhões
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Quartas de final: €12,5 milhões
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Semifinais: €15 milhões
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Finalista: €18,5 milhões
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Campeão: adicional de €25 milhões
Ou seja, somar todos os bônus pode render cifras impressionantes.
O céu é o limite: até €200 milhões
Clubes com ótima performance na fase de ligas, avançando até o título e ainda com forte fatia do “value pillar” (que considera audiência, direitos de TV e histórico), podem chegar perto de faturar €200 milhões, valor quase impensável há alguns anos.
Por que esse modelo é um game-changer
Equilíbrio entre mérito esportivo e status
O maior prêmio por vitória e por posição na tabela impulsiona a competição desde a fase inicial. Ganha quem joga bem, e não apenas quem tem tradição.
Fidelização dos grandes clubes
Com tanta premiação (inclusive a via “value pillar”), a UEFA reforça seu dispositivo de manter Real Madrid, Manchester City, Bayern e PSG dentro do seu calendário, e os afastar de iniciativas como a Superliga.
Impacto para clubes médios e “surpresas”
Mesmo quem não chega longe pode contar com participação, resultado e, em menor escala, mercado. A inclusão de novos clubes e mercados amplia o alcance e as receitas da Champions.
Observação para o futebol sul-americano (e brasileiro)
Embora Flamengo e Palmeiras não disputem diretamente, seus jogadores, ao brilharem na Europa, valorizam seus valores de mercado e, por tabela, beneficiam seus clubes de origem.
Conclusão
A Champions League 2025/26 não será apenas um espetáculo esportivo, será um verdadeiro festival financeiro. Com quase €2,5 bilhões em premiações, e modelos que valorizam tanto o desempenho imediato quanto histórico e comercial, a UEFA desenha uma competição moderna, atraente e altamente lucrativa.