São Paulo e Crespo alinham futuro ofensivo em reunião estratégica

O São Paulo atravessa um momento decisivo fora das quatro linhas. A diretoria e o técnico Hernán Crespo marcaram uma reunião nesta semana para discutir a carência do setor ofensivo e definir os próximos passos no mercado de transferências.

A pauta central é clara: o time precisa de um centroavante. Com as lesões graves de Calleri e Ryan Francisco, que só devem retornar em 2026, e a recuperação lenta de André Silva, o elenco ficou sem opções consistentes na posição. Hoje, apenas Dinenno está à disposição como referência no ataque, cenário que preocupa em plena disputa de Libertadores e Campeonato Brasileiro.

Entre mercado e improviso

A diretoria analisa alternativas dentro de um contexto financeiro apertado. Jogadores livres no mercado ou por empréstimo são considerados as opções mais viáveis, já que grandes investimentos estão fora da realidade do clube. Caso não surja uma oportunidade de custo-benefício favorável, Crespo pode optar por adaptações dentro do próprio elenco, utilizando atacantes de beirada ou jovens da base em funções centrais.

Mailton um dos reforços dessa temporada do São Paulo (foto:reprodução/x/@diario_spfc)

Decisão de peso

O encontro com Crespo é visto como um ponto de virada: decidir se vale insistir em contratações ou se o São Paulo vai apostar no poder de reorganização do grupo. Independentemente do caminho, a escolha terá impacto direto na temporada, já que o clube ainda sonha com a Libertadores e busca consolidar uma vaga no G-6 do Brasileirão, que acontece uma grande briga na parte de cima da tabela, com muitas surpresas.

Mais do que definir nomes, a reunião deve traçar uma estratégia para evitar que a escassez de atacantes comprometa os objetivos de 2025. Para Crespo, trata-se de equilibrar urgência e planejamento, dois fatores que raramente caminham juntos no futebol brasileiro, que recentemente foi nos mostrado estar em falta em muitos dos clubes do campeonato.