Julgamento dos jogadores expulsos em confusão no Flax Flu é marcado
Cebolinha e Marinho, do Flamengo, e Caio Paulista, Manoel e David Braz, do Fluminense serão julgados pela 1ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva
O julgamento dos expulsos na confusão no último clássico Fla-Flu foi marcado para segunda-feira (10), às 13h (horário de Brasília), pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ele será realizado na sede do tribunal no Centro do Rio de Janeiro.
A confusão ocorreu no último Fla-Flu, que aconteceu no dia 18 de setembro no Maracanã, na 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Durante o clássico, cinco jogadores receberam cartão vermelho: Cebolinha e Marinho, do Flamengo, e Caio Paulista, Manoel e David Braz, do Fluminense.
Os jogadores, Cebolinha, Marinho, Caio Paulista, e Manoel foram expulsos pelo árbitro Raphael Claus na confusão no final do jogo, e foram denunciados pela Procuradoria do STJD pelo artigo 250 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que afirma que “praticar ato desleal ou hostil durante a partida, prova ou equivalente”. Caso os jogadores sejam condenados, a pena prevista é de suspensão de até três partidas.
David Braz foi expulso por reclamação pelo árbitro no início do jogo enquanto estava no banco. O atleta foi enquadrado no artigo 258 do CBJD, que afirma que “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras do Código”. Em caso de condenação, o jogador pode ser suspenso em até seis partidas. No fim da partida, o zagueiro ainda fez acusações de perseguição ao juiz, por um episódio que aconteceu em 2015.
Raphael Claus foi um tanto polêmico neste clássico, no qual o Fluminense venceu por 2 a 1. Além dessas cinco expulsões, rolaram mais três lances que chamaram a atenção da torcida. Um pênalti a favor do Fluminense e duas possíveis penalidades, uma de Manoel em Gabigol e outra de David Luiz em Caio Paulista, mas nenhum dos dois foi marcado.
Foto destaque: Jogadores em campo durante FlaxFlu. Crédito: Gilvan de Souza Reprodução/CRF.
