F1: chefe da Ferrari desmente proposta da equipe a Hamilton

Em entrevista para os jornalistas que estão presentes na cobertura da semana mais esperada pela Fórmula 1, em Mônaco, Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, desmentiu que a escuderia teria feito uma proposta para contratar Lewis Hamilton, da Mercedes, a partir de 2024.

No início da semana, rumores nos bastidores da F1 diziam que a tradicional equipe italiana estava preparada para oferecer um acordo de 40 milhões de libras (R$248 milhões na cotação atual) ao piloto inglês, que está na Mercedes desde 2013.

Entretanto, Vasseur veio a público negar a existência de tratativas em curso. “Estamos entrando no período de especulações da temporada um pouco mais cedo do que o normal”, declarou o chefe da Ferrari. “Não fizemos nenhuma oferta por Lewis”, garantiu.

_{Frédéric Vasseur e Lewis Hamilton conversam no paddock. (Foto/Reprodução/Sky Sports)}

Após ser visto andando junto a Hamilton no paddock durante a semana, o comandante da escuderia italiana falou sobre o convívio e os diálogos com o piloto. “É normal. Conversamos semanalmente sobre os dias atuais, falamos das últimas duas décadas. Não quero deixar de conversar com ele por conta das especulações e de outras pessoas”, comentou Vasseur.

Dois anos atrás, pouco tempo depois da conquista do sétimo título mundial da categoria por Hamilton, o piloto britânico revelou que fãs italianos pediram a ele que fosse para a Ferrari, realização que descreveu como “um sonho para todo mundo”. No entanto, em 2022, Hamilton rechaçou qualquer chance de correr pela escuderia.

O contrato vigente do heptacampeão com a Mercedes se encerra após o fim da temporada 2023 da Fórmula 1, em dezembro deste ano. A equipe alemã indicou interesse em renovar o vínculo com o piloto de 38 anos, mas nenhuma extensão foi firmada.

Em relação à Ferrari, Leclerc e Sainz têm contratos até o fim do ano que vem e, de acordo com Frédéric Vasseur, nenhum dos dois mostrou preocupação acerca das especulações na composição da equipe.

Foto destaque: Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari. Reprodução/F1