A pirâmide etária do Brasil está constantemente mudando e isso demonstra a necessidade e importância da criação de políticas públicas de inclusão e normas econômicas que considerem uma população mais madura, inclusive no mercado de trabalho. Somente no Brasil, já são mais de 30 milhões de mulheres com 50 anos ou mais, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para colocar o protagonismo dessas mulheres na economia e na sociedade em pauta, aconteceu nesta terça-feira (01) o lançamento do U+Festival, um movimento voltado às mulheres com idade a partir de 50 anos e criado por profissionais de diversos setores.
O evento de lançamento aconteceu em São Paulo, e foi transmitido a partir das 17h pelo canal do U+Festival no YouTube.
Sobre o que é o U+Festival
Mulheres 50+ empreendedoras (Foto: Reprodução/Pinterest)
A realidade da chamada “economia prateada” agrega inúmeras possibilidades, a começar pela avaliação minuciosa de marcas, as quais passam a entender o potencial econômico de pessoas mais velhas no mercado de trabalho. Entretanto, esse é um cenário que também gera preocupações, em especial para as mulheres. Diante disso, o U+Festival se propõe a debater os principais desafios e oportunidades encontrados por essa faixa etária.
Assuntos como sexualidade e maturidade foram pauta do evento de lançamento do projeto em um painel comandado pelas especialistas Juliana Schulze, Ana Canosa e a convidada Isabel Dias.
“Nós estamos vivendo o boom da economia prateada no mundo (conjunto de produtos e serviços os quais atendem pessoas com 50 ou mais). Nosso movimento pretende impactar 20 milhões de mulheres no Brasil até março de 2023. É preciso dar voz, entender e atender as demandas dessas mulheres que ainda se sentem invisíveis perante as marcas”, afirma Bete Marin, cofundadora do U+ Festival.
O U+Festival também se propõe a debater a criação de serviços e produtos para mulheres com mais de 50 anos e o protagonismo feminino em campanhas publicitárias, por exemplo.
Foto destaque: Mulher empreendedora. Reprodução/Pinterest.
