Durante o período da pandemia, o comércio eletrônico, no Brasil, se destacou como um dos setores que se manteve aquecido. Apesar dos problemas enfrentados pela economia, um estudo divulgado nesta quinta-feira (06) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) comprova que o comércio eletrônico no país movimentou R$ 450 bilhões nos últimos três anos.
Apesar da pandemia que paralisou a economia mundial, o comércio de vendas e compras online se manteve aquecido no Brasil, movimentando R$628 bilhões. Esse número representa um aumento substancial no faturamento em relação ao passado.
Apesar de o que o crescimento de 98,8% no faturamento anual ter sido registrado em 2020, o estudo do MDIC mostra que o comércio eletrônico vinha aumentando ao longo dos sete anos anteriores. De 2016 a 2022, o faturamento do setor subiu de R$ 36 bilhões em 2016 para R$ 187 bilhões em 2022.
Estudo do Ministério do Desenvolvimento aponta crescimento no comércio eletrônico (Foto:Reprodução/Pinterest)
Telefone Celular
O principal item comprado na internet durante esse período foram os telefones celulares. Em 2016, foram vendidos 3 milhões e, em 2020, esse número aumentou para 6 milhões. A média dos preços dos aparelhos registrou uma redução de 7,7%, com preços médios de R$ 1.256,00. A venda de aparelhos, incluindo smartphones, movimentou um total de R$72,1 bilhões, ou 11,5% do total
Televisores
Os televisores ficaram na segunda posição como objetos comprados e vendidos na internet, com 3 milhões de unidades vendidas em 2016 e cerca de 6 milhões em 2020. O preço médio desses aparelhos caiu 6,3% quando comparado a 2016, com preços médios de R$ 1.444,00.
Através do estudo do MDIC, fica evidente que o comércio eletrônico no Brasil vem crescendo a cada ano desde 2016.
Em vista desse crescimento, é preciso que os empreendedores e donos de negócios vejam as vantagens de investir no comércio online e de aproveitar essa oportunidade.
Entre a lista divulgada, os smartphones, movimentaram um total de R$72,1 bilhões (11,5%) do total. Na segunda posição, ficaram os televisores, com faturamento de R$28 bilhões (4,5%), seguidos por tabletes notebooks e similares, com R$21 bilhões em vendas.
FotoDestaque:Estudo do Ministério do Desenvolvimento aponta crescimento no comércio eletrônico:Reprodução/Pinterest