As orientações para os pequenos negócios que pretendem entrar na onda do verão e impulsionar suas vendas engloba diversificar seus canais de venda e ampliar sua presença em marketing e propagandas, objetivando oferecer o melhor atendimento e uma experiência encantadora para o cliente. Pesquisas realizadas pelo Sebrae, apontam que o Brasil é um dos países que possuem mais empreendedores do mundo. Por trás do desejo de ser dono do próprio negócio, brasileiros cada vez mais estão investindo informalmente. O crescimento vasto nos últimos quatro anos, tem sido visto como um bom propósito tanto para nossa economia como para os setores internos e externos no mercado.
A pesquisa feita pela Global Entrepreneurship Monitor revela que, no ano passado, o país alcançou a maior taxa de investidores informais desde 2009, quando o levantamento dessa pesquisa começou a ser feita. Dados mostram que, em 2021, cerca de 15 milhões de pessoas, aproximadamente 10,7% da população adulta, investiu de maneira informal em alguma empresa da qual não era proprietário ou acionista.
Mesmo com o crescimento do volume de operações de créditos bancários sendo verificados nos últimos anos e no desenvolvimento de novas alternativas de crédito, como as fintechs, os empreendedores brasileiros têm contado cada vez mais com o apoio de amigos, familiares, conhecidos ou mesmo de outras pessoas que decidem investir nas empresas seja para apoiar na criação/fortalecimento do negócio e para obter algum resultado financeiro.
Gestão finaceira para pequenos negócios (Vídeo: Reprodução/ O Primo Rico/ YouTube)
O percentual de 10,7% de investidores informais de 2021 bateu o recorde anterior (2020), que foi de 6,6% da população adulta. Entretanto, no sentido contrário, o valor médio despendido por investidores informais, de R$ 15.188,20, foi significativamente menor que a média do ano anterior, sendo de R$ 22.826,17. Desde 2019, a economia do país nunca esteve tão boa, como esteve nos últimos anos, no quadro geral, atingimos um patamar invejável para muitos países dentro de quatro anos, a economia ficou estável e rendeu muitos empregos, diretamente (próprio negócio) ou indiretamente (empregado).
O anseio é que “teremos” um verão diferenciado, com bastante otimismo, já que as pessoas querem retomar definitivamente seus hábitos, pausados para festas de fim de ano e após terem enfrentado muitas dificuldades com a Pandemia do Covid 19. Estamos iniciando um novo ano, com a economia um tanto volátil após incidentes da eleição, entretanto as contas do setor externo continuam apresentando comportamento positivo, apesar das incertezas e turbulências externas e internas, as contas públicas do governo central se fecharam com resultados muito positivos em dezembro de 2022.
Micro e pequenas empresas são as principais geradoras de riqueza no Comércio no Brasil, e correspondem por 53,4% do PIB neste setor. No PIB da Indústria, a participação das micro e pequenas é de 22,5% e já se aproximam das médias empresas com 24,5%. Segundo o Sebrae, 7% dessas empresas vão à falência por falta de lucro, 20% encerram o negócio por falta de capital e 50% dos pequenos empresários do Brasil não sabem analisar se têm lucro ou prejuízo.
Foto destaque: Imagem de um pequeno grupo. Reprodução/ Canva Studio/ Pexels