Empreendedorismo

Entenda o que é o ESG e como aplica-lo no empreendedorismo feminino

Conheça o índice ESG e descubra se sua empresa se encaixa nas diretrizes e em como você pode ajudar a impulsionar o empreendedorismo feminino, tudo isso sem impactar nos lucros.

21 Jan 2023 - 10h25 | Atualizado em 21 Jan 2023 - 10h25
Entenda o que é o ESG e como aplica-lo no empreendedorismo feminino  Lorena Bueri

ESG é a sigla para Enviromental, Social and Governance, em português Meio Ambiente, Social e Governança, o termo surgiu em um relatório chamado “Who Cares Win” (“Quem se importa, vence” em tradução livre) durante uma conferência da ONU, em 2005, na qual aproximadamente 20 instituições financeiras estavam reunidas, representando 9 países.  

Na prática, é um conjunto de diretrizes que definem se uma empresa tem consciência social, se é sustentável e corretamente gerenciada, serve como um balizador cujos pilares são as três palavras que compõe a sigla e dentro de cada uma delas há algumas exigências que guiam as empresas a atingirem o melhor índice de ESG. Veja algumas abaixo:

Ambiental

  • Gestão de resíduos;
  • Política de desmatamento (caso aplicável);
  • Uso de fontes de energia renováveis pela empresa;
  • Posicionamento da empresa em relação a questões de mudanças climáticas.

Social (inclui relação com funcionários e fornecedores):

  • Plano de previdência para os funcionários;
  • Nível de envolvimento dos funcionários com a gestão da empresa;
  • Benefícios e vantagens oferecidos aos funcionários, além do salário;
  • O salário do funcionário é justo — em relação aos praticados dentro da empresa e também em relação ao mercado?

Governança (foco na administração da empresa):

  • Transparência financeira e contábil;
  • Relatórios financeiros completos e honestos;
  • Remuneração dos acionistas.

 Índice ESG. (Foto: Reprodução/ Site SCC10)


É importante acrescentar que as práticas do ESG servem para promover as empresas e caminham paralelamente aos lucros, ou seja, o intuito é provar que de modo sustentável é possível continuar lucrando como antes da implementação das práticas ou até mesmo, lucrar mais.

Se tratando do “S” da sigla, uma das exigências é relacionada a igualdade de gênero dentro das empresas e ao combate à desigualdade social. Segundo o IBGE (2021), após a pandemia o número de mulheres desempregadas superou o número de homens em aproximadamente 50%, por isso criar meios de suporte a essas mulheres é uma forma de implementar o ESG e ao mesmo tempo incentivar o empreendedorismo feminino. 


 Empreededorismo feminino. (Foto: Reprodução/Sebrae)


E como as empresas podem ajudar?

Podem ajudar através de mentorias, cursos gratuitos de capacitação, ofertas de capital e crédito para aquelas que estão à frente de nano/micro empreendimentos, incentivar e promover o acesso ao mercado por meio de reuniões que criem pontes entre as empresas de pequeno porte lideradas por mulheres às grandes empresas, divulgação de portfólio online que chegue ao conhecimento de empresas maiores, etc. Todas essas opções, no fim oferecerão mais segurança, conhecimento e visibilidade ao empreendedorismo feminino o que é extremamente positivo para o comércio em geral.

Foto Destaque: Empresárias. Reprodução/Site cobrefacil 

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