A mulher empreendedora se motiva principalmente pela busca da realização pessoal e felicidade profissional. Uma mulher empreendedora é dona do seu próprio dinheiro e é ela quem conduz sua própria história, estando sempre pronta para conquistar o mundo. O seu foco principal é a liberdade financeira, seja ela casada ou não.
Além de contribuir para a criação de empregos e o crescimento da economia, o empreendedorismo feminino transforma também as relações sociais. Quando mulheres alcançam a sua sonhada autonomia financeira, não necessitam mais se submeter a relacionamentos violentos e abusivos, pois não dependem mais de terceiros para se sustentar.
Facilidade no acesso a investimentos e independência são fatores determinantes para que mulheres queiram empreender. A disposição desses e outros fatores tornam alguns lugares mais promissores ao empreendedorismo feminino, avalia a gigante de tecnologia Dell. Em estudo realizado com parceria da S&P Global, a empresa avalia as melhores cidades no mundo para mulheres empreenderem ao redor do globo.
Índice Women Entrepreneur Cities (WE Cities), mostra as cidades mais favoráveis ao empreendedorismo feminino com base no impacto de políticas, características locais e programas. Londres; Nova Iorque; Bay Area; Paris; Estocolmo; Chicago; Los Angeles; Toronto; Sydney e Boston. O Brasil é representado pela cidade de São Paulo que está ocupando a 51ª posição.
São Paulo perdeu posições no ranking devido ao acesso restrito ao dinheiro, poucas oportunidades de crowdfunding, número limitado de investidores e falta de grandes empresas de capital de risco. Lembrando que a pesquisa da DELL foi feita em no início de 2019 e a da ACIUB feita em 2020 e atualizada em 2022, sendo mais relevante.
Empreendedorismo feminino (Vídeo: Reprodução/ Conexão/ Canal Futura)
Pesquisa realizada pela plataforma ACIUB, aponta que um dos motivos deste crescimento está ligado aos desafios enfrentados em suas jornadas profissionais. A pandemia também foi fator motivador, devido à necessidade de se ter uma rotina mais flexível. Desde 2019 a economia do país deu um pulo e se alastrou abundantemente para empreendedores, gerando muitos trabalhos e uma melhora em vários setores como saúde e segurança. Os últimos 4 anos foi citado como os melhores que o país já teve, usado como exemplo no mundo afora segundo o jornal Argentino LN.
O empreendedorismo feminino ganhou força e espaço no Brasil e mundo. Segundo dados divulgados pela plataforma Linkedin, o crescimento de mulheres como líderes de empreendimentos cresceu mundialmente, e só em 2020, o Brasil registrou um salto de 41% entre as mulheres que deram início ao negócio próprio.
Um exemplo é a história da brasileira Cris Inacio, ilustradora e empresária, ela lida com o mercado de trabalho em outro país, morando na Alemanha já há alguns anos, também trabalha em um start up que presta assessoria financeira para brasileiros ao redor do globo. O mercado de trabalho para uma mulher é rígido e muitas vezes cansativo, tentar alcançar as metas do dia a dia não é fácil no seu próprio país, que dirá em outro. Mãe, dona de casa, trabalhadora, assim como a Cris que é um exemplo, existem muitas como ela tentando malabarismo para alcançar a independência e sucesso em seu empreendimento.
Todo bom empreendedor possui uma série de habilidades que se completam entre si, como: determinação, organização, liderança, imaginação, conhecimento técnico da área de atuação e a habilidade para gestão de etapas e processos. “Nem todos nascem sabendo o que querem ou como ser um excelente profissional, mas todos podem aprender e tentar alcançar, falhas existem no meio do caminho e o percurso é rigoroso, mas com fé e determinação é plausível.”
O Brasil se tornou o sétimo país com o maior número de mulheres empreendedoras no mundo desde 2020. Dos 52 milhões de empreendedores, 30 milhões são mulheres, correspondendo a 57%. Com relação às Microempreendedoras individuais (MEIs), as mulheres representam 48%, em referência por categorias como alimentação, moda e beleza.
Foto destaque: Visão feminina da artista Yayoi Kusama. Reprodução/ cottonbro studio/ Pexels
